sábado, 28 de fevereiro de 2009

EBD - Subsídios extras para a Lição 09 - O Senhor Peleja Por Seu Povo


I. As vitórias de Israel ao Sul da Palestina (Js 10)

O fato de os gibeonitas ter se rendido a Israel significava problemas para os outros habitantes do sul da Palestina. Aquelas nações poderiam esperar que Josué logo viesse ao seu encontro. O rei de Jerusalém tomou a iniciativa de organizar uma confederação. Quatro outros reis se uniram a ele para atacar Gibeão (1-5).

É comum que a oposição surja rapidamente quando as pessoas se identificam com Deus. Neste exemplo, enviaram, pois, os homens de Gibeão a Josué (6). Eles reconheceram o perigo e pediram: sobe apressadamente a nós, e livra-nos, e ajuda-nos.

Os gibeonitas enfrentaram uma situação crítica com sabedoria. Sem qualquer receio, confessaram sua necessidade de ajuda.

O valor da estratégia de Josué é atestado pelo medo desesperador dos reis daquela região, visto em seu ataque a Gibeão. Não existem defesas naturais por trás das quais o povo pudesse se proteger, uma vez que a passagem de Bete-Horom fora tomada. Os israelitas puderam se mover pelas colinas que se levantam a partir do deserto em direção ao sul, tomando um lugar fortificado após outro. Os versículos seguintes relatam o rápido sucesso desta campanha.

II. O dia mais longo da história (10.12-14)

O evento do dia prolongado não é facilmente explicado pela ciência. É preciso reconhecer que Aquele que fez as leis da Natureza tem o direito de usá-las. Aquele que usou a saraiva como arma de destruição contra seus inimigos também poderia usar a luz e as trevas para servirem aos seus propósitos. A soberania de Deus sobre a natureza o capacita a promover seu reino espiritual pelo uso do mundo físico. O salmista enfatizou que todo o universo visível existe para propósitos espirituais. Ele afirmou que “os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite” (Sl 19.1,2). Também declarou que “do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam” (Sl 24.1). Josué não demonstrou hesitação ao chamar as forças do universo para ajudá-lo contra aqueles que se opunham a Deus.

A declaração de que não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele reafirmam a singularidade deste evento. Também destaca o fato de que Deus usa milagres com grande reserva. Ele evita que os homens se tornem dependentes deles. Deus insiste que devemos depender dele próprio, que realiza os milagres.

III. Novas conquistas militares de Israel (10.16-11.1-9)

A proclamação feita contra os cananeus foi um ato de julgamento divino. A descrição que o Senhor faz deste lugar é que “a terra está contaminada... e a terra vomitará os seus moradores” (Lv 18.25). “Por estas abominações o Senhor, teu Deus, as lança fora de diante de ti” (Dt 18.12). As práticas malignas dos cananeus, vis por demais para serem descritas, tornaram-se uma parte intrínseca de sua vida religiosa e social. Os ocupantes dessa terra a si mesmos se tornaram abomináveis à vista do Criador.

A misericórdia foi estendida por longo tempo. Esses povos conheciam o destino de Sodomo e Gomorra, mas continuaram a praticar o mesmo tipo de vida. Eles sabiam dos reis de Ogue e Seom, mas não se arrependeram. Eles sabiam que o julgamento estava prestes a cair sobre eles, mas apenas Raabe e os gibeonitas buscaram misericórdia; os outros tentaram impedir o trabalho de Deus (cf. 9.1,2 e 10.1).

O extermínio desses povos foi, na verdade, uma manifestação do amor de Deus. Primeiramente, porque as nações que restaram receberam uma clara lição de que o Deus de Israel era o Senhor de toda a Terra; segundo, porque seu próprio povo foi assim protegido da contaminação daquelas nações impuras; terceiro, como resultado do estabelecimento da preservação da nova nação, todo mundo foi beneficiado, uma vez que, por meio de Israel, o Redentor veio à humanidade.

IV. Josué destrói a coalizão de reis inimigos (Js 11.1-5)

As conquistas de Josué estenderam-se desde o sul, na terra de Gósen, na fronteira com o Egito, ao vale do Líbano, às raízes do monte de Hermom, ao norte (11.16,17). Estas conquistas foram um trabalho de muitos dias. Exigiram paciência, coragem e perseverança. Aqueles que servem ao Senhor devem se lembrar que o inimigo não se submete sem luta. Por meio de sua fraude, os gibeonitas foram a única exceção a esta regra. Todos os outros lugares defenderam suas posições.

Durante este longo período de guerra, Josué extirpou os anaquis das montanhas. Este foi o povo que fez com que Israel temesse, reclamasse e se rebelasse em Cades-Barnéia (cf. Nm 13.33; 14.1,2). Josué já sabia de longa data que estes gigantes estavam ali. Ele sabia que se tornaram fortes e estavam bem armados. Seus olhos viram como aqueles homens inspiravam terror. Mas há muito tempo ele já havia proclamado que “retirou-se deles o seu amparo, e o Senhor é conosco; não temais” (Nm 14.9). Não há mérito em ignorar a presença e a força do inimigo, mas existe mérito em calcular sua força à luz do poder de Deus. Josué viveu para ver o dia quando o registro pudesse declarar que ele os destruiu totalmente com suas cidades.

Finalmente a terra repousou da guerra. Este não foi o fim das contendas. Somente uma vitória suficiente para ajudar as tribos a ocuparem individualmente o território. A finalização da conquista seria deixada para cada uma delas.

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