segunda-feira, 27 de julho de 2009

Mulher é executada publicamente por distribuir Bíblias na Coréia do Norte


De acordo com ativistas norte-coreanos, uma mulher foi executada publicamente no mês passado, por acusações de “ser espiã para os inimigos do país” e distribuição de Bíblia.

Ri Hyon-ok, 33, foi acusada de espionar para a Coreia do Sul e para os Estados Unidos e organizar dissidentes. Ela foi executada na cidade de Ryongchon, na fronteira com a China, no dia 16 de junho, segundo uma reportagem da comissão investigativa de crimes contra a humanidade, publicada em 24 de julho.

A comissão, 50 ativistas, os pais de Ri, seu marido e filhos foram enviados para um campo de prisão política, e outro casal foi preso com destino desconhecido.

A comissão pede que o líder norte-coreano Kim Jong-Il seja condenado por crime contra a humanidade.

Diz-se que a igreja protestante clandestina tem crescido muito nos últimos anos, e o governo norte-coreano está aumentando sua “guerra contra as religiões”.

Oficialmente, a Coreia do Norte garante a liberdade de religião, e lá existem diversas organizações religiosas de budistas, católicos, protestantes e seguidores de Chondo-gyo, uma religião étnica coreana. No entanto, o país tem apenas duas igrejas protestantes, ambas em Pyongyang.

Fonte: portas Abertas

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Evangélicos devem somar 50 milhões em dezembro

Em dezembro de 2009 os evangélicos devem somar 49,8 milhões no Brasil, 25,4% de um total de 196,5 milhões de brasileiros e brasileiras. A persistir essa curva de crescimento, em 2020 os evangélicos serão 100 milhões no país.

A projeção é do Ministério de Apoio com Informação (Mai), liderada pela matemática Eunice Stutz Zillner, 51 anos, membro da Igreja Presbiteriana Independente do Ipiranga, de São Paulo. O Mai foi criado por Eunice e seu marido, o engenheiro eletrônico Marcos Zillner, em 2003.

Com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Mai realiza projeções e análises, proporciona treinamentos e consultoria a igrejas. “Nosso desejo é que os números incomodem e gerem trabalho, evangelização”, declarou Eunice em entrevista para Andréa França, da Revista Graça.

O Mai quer mostrar onde é necessário investir em evangelismo. “Não estou interessada em sensacionalismo, em apresentar dados chocantes, mas, sim, em ‘fotografar a situação’ e ‘revelar a foto’ mais nítida possível”, explicou a matemática.

Segundo o Censo de 2000, o Norte do Brasil, com 19,8%, era a região com maior presença evangélica, e, conforme as projeções do Mai, continuará com essa posição e terá 32% em dezembro de 2009, seguidas das regiões Centro Oeste, com 31%, Sul, com 19,8%, e Nordeste com 19,2%.

Roraima é o Estado da federação que reúne o maior percentual de evangélicos (46,8%), com 226,3 mil, de um total de 483,6 mil habitantes, seguido do Amazonas, com 41,9%, Acre, com 39,9%, Rio de Janeiro, com 36,3%, Distrito Federal, com 35,9%, e Espírito Santo, com 35,2%.

Fonte: Folha Gospel

Evangelistas são presos por entregar panfletos na India


Madan Kumar, Amar Singh e Munendra e James Wesley, quatro evangelistas de Bangalore, a capital de Karnakata, na Índia, foram presos no dia 18 de julho por acusações de “conversão forçada”.

Agora eles estão na Prisão Central de Bangalore.

Essa notícia foi publicada no site do Global Council of Indian Christians (GCIC).

O site de notícias relatou que os quatro evangelistas viajaram para uma colônia para visitar a família de um convertido chamado Prakash. No caminho para lá, eles distribuíram alguns panfletos e folhetos. No fim da tarde, enquanto oravam na casa do cristão, eles foram atacados por vizinhos e membros de grupos hindus radicais.

Os evangelistas foram expulsos da casa e agredidos. Os radicais os acusaram de “conversão forçada” e os agrediram durante uma hora.

De acordo com o site, depois da agressão, eles foram levados para uma delegacia e depois enviados para a prisão.

O GCIC pede oração para que os evangelistas sejam soltos o mais rápido possível, e para que seus familiares recebam a misericórdia e a proteção do Senhor.

Fonte: Folha Gospel

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Sete cristãos são decapitados por extremistas na Somália


Insurgentes do grupo extremista somali Al-Shabaab, decapitaram sete somalis por serem “cristãos” e “espiões”. Essa notícia foi publicada pela Reuters em 10 de julho. A reportagem afirma que o incidente aconteceu na cidade de Baidoa, na manhã do dia 10.

Segundo a reportagem, embora o al-Shabaab já tenha realizado punições igualmente severas nas regiões sob seu controle, esse foi o maior número de execuções feitas ao mesmo tempo.

A Somália é 99,95% islâmica. Há pouquíssimos cristãos no país, forçados a viver escondidos. Alguns cristãos se refugiaram em países vizinhos.

Alguns dias antes das decapitações, em 25 de junho, o al-Shabaab amputou uma mão e uma perna de quatro adolescentes em Mogadíscio, acusados de roubo. Com essas ações, o al-Shabaab tem ampliado seu reino de terror na Somália.

Na sexta-feira 10 de julho, a comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, disse que essas ações do al-Shabaab são crimes de guerra, assim como as sentenças de morte deliberadas por seus tribunais. Segundo Pillay, os civis, em especial as mulheres e crianças, arcam com a violência no país.

Pillay ainda diz que testemunhas informaram a ONU de que grupos do al-Shabaab “têm feito execuções extrajudiciais, plantado minas, bombas e outros explosivos em áreas civis, e usado os civis como escudos humanos".

Despreocupado com as críticas, os ataques do al-Shabaab às forças do governo continuam. Segundo a Reuters, a força de paz da União Africana (AMISON) alertou o grupo a retroceder em Mogadíscio, caso contrário sofreria retaliação.

Entretanto, a AMISON tem recursos limitados. Confinada a suas bases, eles não podem atacar, apenas agir em defesa.

Na última cúpula da União Africana, os líderes reuniram não concederam mais poder à AMISOM. Eles negaram um pedido do presidente somali Sheikh Sharif Ahmed de que a AMISON o ajudasse a controlar os rebeldes.

Em 12 de julho, o governo somali, com a ajuda da AMISOM, matou 40 combatentes da al-Shabaab que tentavam invadir o palácio presidencial.

Pedidos de oração

1. Interceda pela família dos cristãos que foram mortos. Ore para que seu testemunho de fé encoraje outros a conhecer em Cristo.

2. Peça a Deus para conceder sua graça, pois os rebeldes usam essas ações para incutir medo nas pessoas. Que o Senhor use tais eventos para expandir seu Reino na Somália.

3. Clame a Deus para que tenha misericórdia da Somália.

Fonte: Portas Abertas

domingo, 19 de julho de 2009

Cinco jovens são presos após invasão em acampamento na China


No dia 13 de julho, a polícia local e os oficiais do estado cercaram um acampamento de jovens cristão e prenderam 28 jovens e 4 adultos em Hubin, província de Shandong.

As autoridades confiscaram a propriedade, incluindo projetores, televisões, computadores, mesas, instrumentos musicais, equipamento de áudio, móveis e outros itens. A polícia também pegou os celulares dos jovens, Bíblias, e outros artigos. Uma testemunha disse que, durante a invasão, a polícia disse aos líderes que “é proibido para menores de 18 anos seguirem o cristianismo e, até para os mais velhos não é permitido organizar ou participar de atividades religiosas sem permissão.”

A polícia interrogou, ameaçou e agrediu os jovens cristãos na delegacia, e depois liberou a maior parte deles. No entanto, os cinco cristãos que organizaram o acampamento, incluindo um adolescente de 16 anos, ainda estão presos no Escritório de Segurança Pública. A polícia não forneceu água ou alimento para os cristãos, que estavam sofrendo de inanição e desidratação. Quando os membros da igreja souberam disso, foram até a prisão para entregar pão e água para eles. No dia 14 de julho, as autoridades condenaram os cinco cristãos a até 15 dias de prisão administrativa por “realizar atividades ilegais”. A Bíblia foi classificada como evidências no caso.

Os membros da igreja também pediram a devolução da propriedade confiscada durante a invasão ao acampamento. Os cristãos disseram que os oficiais se recusaram a aceitar e afirmaram: “De jeito nenhum. Não ficaremos com mais de 90%”.

Contatos locais pedem oração pelos jovens cristãos que ainda estão em estado de choque e pelos cinco cristãos presos.

Fonte: Portas Abertas

Pastor é condenado a seis anos de prisão


Um pastor evangélico cubano foi condenado a seis anos de prisão apesar de alegações confiáveis (idôneas) de que ele foi acusado falsamente por causa de sua liderança na organização cristã Apostolic Reformation.

A casa da família do pastor também será confiscada como parte da sentença, publicada em 9 de julho de 2009.

O pastor Omar Gude Pérez foi preso pela primeira vez no dia 22 de maio de 2008, e ficou na prisão aguardando julgamento por mais de um ano.

Os promotores tentaram acusar o pastor de “tráfico de pessoas”. E mesmo depois que as acusações foram retiradas por falta de evidências, o pastor não foi liberado da prisão.

Durante o mês de abril, surgiram novas acusações de falsificação de documentos e atividades econômicas ilícitas. A petição dos advogados de acusação também afirmava que o pastor tinha “conduta e atitudes subversivas”.

Kenia, a esposa do pastor Omar Gude Pérez, informou que documentos e depoimentos falsos foram utilizados como provas no tribunal. Mais de 20 líderes de outras igrejas foram presos temporariamente e ameaçados nos últimos dois meses. Alguns deles foram detidos dias antes da audiência do pastor Omar, indicando a tentativa das autoridades de controlar o possível apoio ao pastor.

Houve um aumento nas violações da liberdade religiosa desde que Raul Castro assumiu o poder em 2008, e a sentença entregue ao pastor segue um padrão de hostilidade com os grupos religiosos. Por exemplo, nos últimos nove meses, o pastor Roberto Rodriguez também foi julgado por falsas acusações. Na semana passada, ele recebeu um mandato ordenando que ele se apresentasse ao tribunal.

Alexa Papadouris, diretora do CSW afirma: “Com as evidências apresentadas por nossos parceiros, não aceitamos a condenação do pastor Omar Gude Pérez e pedimos para que o governo investigue e reveja esse caso”, em defesa da liberdade religiosa e dos direitos humanos.

Fonte: Portas Abertas

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Famílias cristãs perdem seu gado por causa da perseguição em Laos


No dia 5 de julho, oficiais e moradores do vilarejo de Katin, confiscaram e abateram o gado pertencente a nove famílias cristãs em uma tentativa de forçá-los a abandonar sua religião.

Em junho, os anciãos do vilarejo alertaram as famílias, 53 pessoas no total, a renunciar a fé que haviam adotado em maio, ou enfrentariam “graves consequências”.

Quando os cristãos ignoraram esse aviso e foram cultuar em um bairro vizinho, os aldeões invadiram o curral e pegaram um porco por família, para depois abater os animais e dividir a carne entre si.

Os oficiais dizem que o roubo dos porcos – cada um vale o equivalente a seis semanas de salário na média da área – foi uma forma de punir os cristãos por ignorarem a ordem de abandonar o cristianismo.

Algo similar ocorreu em setembro do ano passado, quando oficiais apoderaram-se de um búfalo que valia, aproximadamente, US$350 de um morador cristão identificado apenas como Bounchu, afirmando que o animal seria devolvido somente se o convertido renunciasse sua fé. Quando ele se recusou, eles abateram o animal e distribuíram a carne para moradores não-cristãos.

Alegando ter agido em nome das autoridades do distrito, os oficiais disseram que continuariam a roubar o gado dos aldeões cristãos até que eles renunciem sua fé, senão, o gado não sobreviverá.

Quatro dias antes, em 8 de setembro, as autoridades da província e do distrito realizaram uma reunião no vilarejo, alegando que o governo central do Laos havia ordenado que se agisse assim em casos de abusos de liberdade religiosa na região. Eles conversaram com os líderes e moradores sobre um decreto emitido em 2002 e pediram que todas as partes respeitem as leis religiosas da nação.

Um porta-voz da Human Rights Watch no Laos disse acreditar que não há justificativas legais para os oficiais de Katin confiscarem propriedades particulares. No entanto, tradicionalmente, muitos laosianos acreditam que se os aldeões pararem de adorar os espíritos regionais, eles ficarão ofendidos e só o sacrifício de animais poderá acalmá-los.

Abuso religioso duradouro

Os oficiais em Katin ignoram as necessidades dos cristãos. Há cerca de um ano atrás, em 21 de julho, 80 cristãos foram presos no vilarejo depois que os moradores sequestraram um cristão identificado apenas como Pew e o forçou a beber saquê até ser morto por asfixia.

Quando os familiares enterraram Pew, e colocaram uma cruz de madeira em seu túmulo, os oficiais os acusaram de “praticar rituais do inimigo do Estado” e pediram um búfalo e um porco como multa

Fonte: portas Abertas

Muçulmanos protestam contra construção de igreja na Indonésia


Membros de diversas organizações muçulmanas se reuniram para protestar contra a construção de um templo para a igreja protestante Huria Kristen Batak (HKBP em inglês), no sul da província de Sumatra.

O fórum muçulmano de Sumatra organizou a manifestação. Carregando uma cópia do decreto emitido em maio de 2009, que ordenava a interrupção da construção, os manifestantes se reuniram ao redor do terreno, fizeram discursos e destruíram uma ponte que conduzia até o local antes de solicitar que o governo cumprisse o decreto e interrompesse a construção.

Um porta-voz do fórum, Umar, disse que o grupo se baseava nos argumentos de que a Igreja não tinha uma permissão do Fórum de Harmonia Interreligiosa para realizar a construção, documento exigido pela junta ministerial, que controla o estabelecimento de lugares de culto.

Umar alegou que como existem poucos cristãos na área, não há necessidade de um templo.

Syairozi, diretor do fórum, confirmou que seu grupo não deu permissão para que a HKBP construísse um templo na área.

O principal deputado de Palembang, Haji Rom Herton, emitiu o decreto em maio ordenando que a construção fosse interrompida por falta de documentação.

Confrontando a burocracia

A igreja HKBP Plaju, aberta em 1961, agora cultua em conjunto com outras duas congregações em um prédio que pertence a uma empresa do governo. Há muitos anos, a HKBP comprou um terreno em Palembang, mas por causa da oposição de moradores da região, não conseguiram obter a permissão.

Essa e outras igrejas passaram por grandes dificuldades, pois é há muita burocracia para se conseguir uma permissão para as igrejas, o que não deixa escolha para as congregações, a não ser cultuar nos lares, hotéis ou locais de conferência alugados.

Tais reuniões fazem com que as igrejas fiquem frágeis a ameaças de grupos como o Front Pembela Islam, responsáveis pelo fechamento de muitas igrejas nos últimos anos.

Fonte: portas Abertas

Comunidade cristã sofre ameaças no Paquistão


"Sabemos que vocês são cristãos, nós os convidamos a deixarem esta região, a se converterem ao Islã e a pagarem um milhão e meio de rupias ou serão atingidos por um atentado suicida." Este é o conteúdo de uma carta enviada ao centro multimídia administrado pelo Departamento de Comunicação da Conferência Episcopal do Paquistão, Rabita Manzil.

Segundo o jornal vaticano, L"Osservatore Romano, os talibãs retomaram uma maciça campanha de intimidação contra as minorias religiosas do país. As ameaças também foram enviadas à Catedral da cidade de Lahore e a associações e escolas católicas.

Algumas denominações cristãs se organizaram para sensibilizar a sociedade sobre o perigo do extremismo religioso, e convocaram para o dia 16 de agosto uma Jornada de justiça social.

Além disso, as comunidades cristãs pedem ao governo uma reforma estrutural, seja em nível legislativo, seja político, para evitar que as violações contra as minorias religiosas se expandam com o passar do tempo.

Por sua vez, o secretário-executivo da Comissão Justiça e Paz da Igreja paquistanesa, Peter Jacob, afirmou à agência Asianews que "a situação é delicada e é evidente um clima de tensão", mas destacou também a vontade de "continuar o trabalho pelo bem do país e das pessoas".

Peter Jacob confirma as ameaças de sequestro com fins de extorsão, uma situação que preocupa, mas que não os impede de prosseguirem o trabalho. Ele reiterou a importância de organizações empenhadas na assistência aos refugiados do vale de Swat e no distrito de Malakand, aos quais fornecem alimentos e gêneros de primeira necessidade. (BF)

Fonte: portas Abertas

terça-feira, 14 de julho de 2009

Ataques a bomba atingem seis igrejas cristãs


Uma série de ataques a bomba, aparentemente coordenados, atingiu seis igrejas cristãs em Bagdá, no Iraque, neste domingo.

Pelo menos quatro pessoas morreram e 30 ficaram feridas.

As mortes ocorreram na maior das explosões, em que um carro-bomba foi usado para atingir uma igreja na zona leste da capital iraquiana.

Uma fonte local da agência AsiaNews disse que igrejas e monastérios foram ameaçados e que a polícia havia avisado sobre “novos ataques”.

De acordo com essa fonte, a nova onda de violência pode estar ligada à “proximidade das eleições no Curdistão”, Iraque, e pode ser um aviso aos “cristãos da comunidade para escolherem bem seu voto”.

Em Karakosh, as autoridades impuseram um toque de recolher, fechando pontos de acesso à cidade. Por sua vez, isso pode causar um outro “êxodo cristão” após um período de relativa calma que havia convencido muitas famílias a voltarem para casa.

Uma fonte em Bagdá afirmou: “Existem muitas questões que não foram respondidas. Não posso excluir um possível envolvimento da polícia nos ataques contras as igrejas. Os templos são guardados pela polícia, e é muito improvável que uma pessoa entre lá e plante uma bomba sem que ninguém a veja”.

“Quando as eleições estão próximas, os cristãos sempre viram alvos de ataques”, afirma.

Segundo a polícia, outros cinco ataques realizados nas últimas 24 horas deixaram cerca de dez feridos.

A comunidade cristã do Iraque é composta por cerca de 750 mil pessoas.

Alvos cristãos já foram atingidos no passado, mas em geral são poupados da maior parte dos incidentes violentos no país.

Ainda neste domingo, um alto funcionário do Exército iraquiano afirmou que os ataques insurgentes ainda devem ocorrer por vários anos.

O nível de violência caiu nos últimos anos, mas as declarações do funcionário sugerem que os líderes iraquianos esperam que os ataques esporádicos continuem, depois que as forças americanas forem retiradas do Iraque, até o fim de 2011.

Fonte: portas Abertas

Oficiais censuram material cristão para presos nos EUA


A American Civil Liberties Union (ACLU), apoiada por grupos como a Prison Fellowship e a fundação Becket para a Liberdade Religiosa, pede que os oficiais do departamento de correções na Virgínia parem com a censura de materiais religiosos enviados para os presos.

Em uma carta enviada ao superintendente da prisão Rappahannock em Stafford, a ACLU pediu para que os policiais garantam, por escrito, que a prisão não vai mais censurar passagens bíblicas das cartas escritas para os detidos, e que revisarão as regras para recebimento de correspondência, para assegurar que as cartas não sejam censuradas apenas por conterem materiais religiosos.

“Não é nada impressionante que uma cadeia pense que é normal censurar a Bíblia e outros materiais religiosos por nenhuma outra razão a não ser sua natureza religiosa”, disse David Shapiro, advogado da ACLU. “Tal censura viola os direitos dos presos de praticar sua religião livremente e a liberdade de expressão daqueles que querem se comunicar com os que estão na prisão.”

De acordo com a ACLU, a carta foi estimulada por uma reclamação levada à organização por Anna Williams, cristã que teve seu filho mantido em Rappahannock até ser transferido no início deste ano.

Anna queria enviar material religioso para seu filho, incluindo passagens da Bíblia, para apoiá-lo espiritualmente durante seu confinamento. Mas ao invés de entregar as cartas para o filho dela, os oficiais retiraram todo material religioso, destruindo as mensagens que Anna escreveu para ajudar seu filho.

Em uma ocasião, os funcionários da prisão reduziram uma carta de três páginas enviada pela Sra. Williams para nada mais que uma saudação, o primeiro parágrafo da carta e a assinatura “com amor, mamãe”, depois de cortar os trechos bíblicos.

“É fundamental que os oficiais cumpram a lei e a Constituição norte-americana. As pessoas não perdem seus direitos de cultuar só porque estão presas”, argumenta Daniel Mach, diretor do programa de liberdade religiosa da ACLU.

A carta também foi assinada por outras organizações e entregue aos oficiais da região.

Fonte: Portas Abertas

Governo emite manual para controlar atividades cristãs


Um manual interno obtido pela Christian Solidarity Worldwide (CSW) revela detalhes das contínuas intenções das autoridades de controlar as atividades religiosas, principalmente entre protestantes.

O manual, intitulado “Manual de treinamento sobre questões da religião protestante” foi emitido por um departamento do governo, o Escritório Central de Assuntos Religiosos.

Em uma reportagem, a CSW fornece uma análise do documento, uma versão revisada daquela amplamente criticada dos manuais anteriores, de 2006 e 2007. O relatório aponta que, apesar de o novo manual ser menos crítico ao protestantismo e sua retórica, ele mantém uma dúvida quanto à religião protestante, e seu visível potencial de ser abusada por “forças hostis” para criar instabilidade política.

O trecho que faz referência a renúncias de fé é particularmente preocupante. Apesar de o documento deixar claro que abandonar a religião é proibido, ele encoraja os oficiais locais a “criar os meios” para que recém-convertidos ao protestantismo voltem para suas crenças tradicionais.

A reportagem pede que o governo vietnamita crie medidas para prevenir qualquer tentativa de forçar os protestantes a renunciarem sua religião, retire palavras provocativas que levantem dúvidas em relação ao protestantismo e faça emendas que deem ao governo controle direto sobre os cultos e práticas religiosas de igrejas registradas, para que elas possam receber autonomia.

Experiências anteriores dos protestantes no Vietnã, particularmente entre minorias, incluíram tentativas de forçar o abandono de sua religião através da tortura, agressão e ameaças. Nos últimos anos, muitos protestantes foram presos por causa de sua fé, e muitas mortes foram atribuídas às autoridades. Até as igrejas registradas foram monitoradas e restringidas pelas autoridades locais.

Para ler o manual na íntegra, clique aqui (manual em inglês).

terça-feira, 7 de julho de 2009

Violência contra cristãos aumenta nos últimos meses no Egito

Em ataques isolados no início do mês de junho no Egito, um cristão copta foi brutalmente esfaqueado ao sair de uma missa em Minya; e em outro incidente, um carro bomba explodiu às portas de um templo sagrado em Cairo, interrompendo um casamento.

Segundo a Organização dos Coptas Unidos, sem serem provocados, três muçulmanos esfaquearam com muitos golpes o cristão copta Girgis Yousry, soldado alistado de 21 anos de idade, ao sair das portas da Igreja Santa Maria em Minya, Alto Egito, no dia 2 de maio.

Com os órgãos gravemente lesionados, a vítima foi levada ao hospital do distrito, onde ainda se encontra sob tratamento.

Quando o pai de Yousry foi prestar queixa na delegacia de polícia, o oficial encarregado dos Serviços de Inteligência expulsou-o da unidade. Três suspeitos de envolvimento no crime, Wael Mohammed Hagag, Mohammed Nasr Anwar e Shabaan Sayed Amin foram detidos no dia 5 de maio, e tiveram prisão temporária de 16 dias, enquanto as investigações eram processadas.

Os três foram acusados de homicídio sem premeditação, o que leva a uma pena de 15 anos.

Entretanto, Mamdouh Nakhla, presidente do Centro pelos Direitos Humanos de Al-Kalema, acredita ser pouco provável que eles sejam condenados.

“No decorrer dos meus 15 anos de experiência, em particular no distrito de Minya, todos os casos de ataques e assassinatos de cristãos ou não, foram punidos, e os acusados totalmente exonerados, ou receberam suspensão da pena”, ele contou.

Minya, cidade que abriga a maior comunidade de coptas do Egito – aproximadamente 4 milhões – é considerada a pior região em violência contra os cristãos.

Estou a par das penas severas aplicadas contra os cristãos que são presos inocentemente, relatou Nakhla. “Isto é o que tenho presenciado em Minya”.

Fontes locais relataram ao Compass que nos últimos meses tem havido uma onda de prisões de cristãos, os quais são mantidos reclusos ilegalmente. Soube-se de casos de detentos que ficam por meses encarcerados, onde apanham brutalmente e são torturados.

“A brutalidade policial é algo amplamente praticado”, informou uma fonte, “especialmente em zonas rurais, punições a grupos de pessoas, intimidações sistemáticas e humilhações são práticas já esperadas contra todos os cidadãos, incluindo cristãos.

Nesse mês, o Compass soube de três detenções ilegais de cristãos ocorridas desde novembro de 2008; das quais, duas pessoas nunca foram soltas.

“E quando finalmente soltas, elas dificilmente tornam a erguer-se, por causa dos muitos maus tratos e das eletrocuções”, conta um cristão local.

Líderes da igreja local acreditam que a recente tensão seja uma resposta aos rumores de um aumento do número de convertidos ao cristianismo, difundido por programas de televisão cristãos via-satélite.

Bombas de fabricação caseira

No Cairo, no dia 9 de maio, uma bomba de fabricação caseira colocada embaixo de um carro, explodiu na frente do prédio de uma igreja, no distrito de Zeitoun, incendiando o veículo, porém sem causar danos maiores.

Passantes em pânico chamaram a polícia ao verem o carro em chamas no lado de fora da Igreja de Santa Maria – local considerado sagrado pela comunidade copta egípcia.

Forças de segurança chegaram ao local do evento em poucos minutos, e isolaram a área. Uma segunda bomba foi encontrada próxima a um carro. Incapazes de desarmá-la, os agentes foram forçados a detoná-la, porém sob controle, relataram fontes ao Compass.

Conforme o Jornal Watani, a explosão interrompeu um casamento e um estudo bíblico que aconteciam na igreja, considerada um patrimônio histórico. Como medida de precaução, os participantes foram retirados do local através de uma porta lateral do templo. O padre da igreja, Boutros Gayed, não estava presente no momento do ataque.

As bombas eram rudimentares. Telefones celulares foram usados como detonadores e colocados juntos com o material explosivo dentro de um saco contendo fragmentos de metal.

A polícia precisa coletar informações sobre possíveis causas e suspeitos do crime. No entanto, o jornal Al-Masry Al-Youm informou que forças de segurança estão investigando possíveis ligações do incidente com células do Hezbollah, o qual usa dispositivos explosivos semelhantes.

Um pronunciante do Hezbollah negou envolvimento no atentado, afirmando que sua célula fora designada para dar suporte aos palestinos na faixa de Gaza, e que nunca sequer planejaram operar no Egito.

Fonte: Portas Abertas

domingo, 5 de julho de 2009

Violência aumenta com ataques a pastor e igrejas no Paquistão


Eric Sarwar, pastor da Igreja Presbiteriana no Paquistão e diretor da Escola de música e adoração Tehillim, foi atacado em Karachi nesta terça-feira, 30 de junho.

De acordo com um email enviado à ANS pela Igreja Presbiteriana, pessoas não-identificadas apontaram uma arma para o pastor e o seqüestraram.

“Eric Sarwar conseguiu fugir, e está tratando de seus ferimentos em um hospital em Karachi”, dizia o e-mail. O pastor está envolvido com missões através da música e das artes no país. Ore para que ele se recupere rapidamente, e ore pela segurança de sua família, pois ainda correm perigo.

Em outra região do Paquistão, há informações de que um grupo de muçulmanos queimou dezenas de casas cristãs e também igrejas, em um ataque similar ao de 1997.

Ore pelos cristãos paquistaneses, para que recebam paz e consolo em meio a esses conflitos, e pela segurança daqueles que estão na região afetada.

Fonte: Portas Abertas

Grupo de cristãos é atacado por não participar de festival hindu


Na tarde do dia 30 de junho, um grupo de cristãos em Orissa foi atacado por cerca de 50 pessoas depois de se recusarem a participar de um festival hindu. Aldeões ordenaram que os cristãos façam doações e cooperem no festival, mas quando eles decidiram ficar em casa em vez de prestar culto a deuses hindus, a multidão ficou enfurecida. Eles invadiram as casas dos cristãos e começaram a agredi-los sem misericórdia.

Os agressores procuraram pelo pastor Rajat, um missionário da Gospel for Asia, querendo matá-lo, mas os cristãos o esconderam. Três outros convertidos – Shivnath, Etua e sua esposa Jayamanti – ficaram gravemente feridos e foram levados para o hospital em estado crítico.

A polícia foi informada e agiu imediatamente para conter a violência. Quando chegaram ao local, os policiais protegeram os cristãos de mais ataques e tentaram acalmar a multidão, mas a presença deles não foi o suficiente para impedir que os agressores exigissem que o pastor Rajat fosse entregue a eles.

Os oficiais estão lutando por uma reconciliação entre os cristãos e os aldeões, mas estes se recusam a cooperar até que Rajat seja banido do vilarejo.

O pastor Rajat iniciou seu ministério na vila há seis anos. Cerca de 80 cristãos se reúnem em um templo temporário para cultuar ao Senhor debaixo de sua liderança. Para a glória de Deus, todos os meses novos convertidos se juntam ao grupo.

Ore pela proteção do pastor Rajat e dos cristãos de seu vilarejo. Ore também por uma solução pacífica, e para que os aldeões abandonem seus falsos deuses e abram os olhos para o único e verdadeiro Deus – Jesus Cristo.

Fonte: Portas Abertas

Trabalhadores em construção de igreja são mortos pela polícia na Etiópia


A polícia da Etiópia baleou e matou duas pessoas que ajudavam a construir uma igreja cristã em um terreno que é reivindicado por muçulmanos.

A violência começou quando a polícia tentou impedir a construção em Dessie, ao nordeste de Addis Ababa.

A polícia afirma que a violência foi uma resposta ao ataque iniciado pelos cristãos, mas grupos dizem que os policiais fizeram uma emboscada para os trabalhadores.

A população em Dessie é 2/3 cristã e 1/3 muçulmana.

O Ministro da informação, Bereket Simon disse aos jornalistas que os cristãos “invadiram o local” e tentaram prosseguir na construção da igreja “ilegalmente”.

“Infelizmente, três vidas foram tiradas. Duas delas foram baleadas, e uma caiu de um penhasco”, ele disse. Muitas outras pessoas ficaram feridas.

Fonte: Portas Abertas

Fifa repreende comemoração religiosa do Brasil


A comemoração da seleção pelo título da Copa das Confederações e o comportamento dos jogadores brasileiros após a vitória sobre os Estados Unidos causam polêmica na Europa. A queixa é de que o time brasileiro estaria usando o futebol como palco para a religião. A Fifa confirmou ao Estado que mandou um alerta à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pedindo moderação na atitude dos jogadores mais religiosos, mas indicou que por enquanto não puniria os atletas, já que a manifestação ocorreu após o apito final.

Ao virar o jogo contra os EUA, os jogadores da seleção fizeram uma roda no centro do campo e oraram. A Associação Dinamarquesa de Futebol é uma das que não estão satisfeitas com a Fifa e quer posição mais firme. Pede punições para evitar que isso volte a ocorrer.

Com centenas de jogadores africanos, vários países europeus temem que a falta de uma punição por parte da Fifa abra caminho para extremismos religiosos e que o comportamento dos brasileiros seja repetido por muçulmanos que estão em vários clubes europeus hoje.

Tanto a Fifa quanto os europeus concordam que não querem que o futebol se transforme em um palco para disputas religiosas, um tema sensível em várias partes do mundo. Mas, por enquanto, a Fifa não ousa punir a seleção brasileira.

"A religião não tem lugar no futebol", afirmou Jim Stjerne Hansen, diretor da Associação Dinamarquesa. Para ele, a oração promovida pelos brasileiros em campo foi "exagerada". "Misturar religião e esporte daquela maneira foi quase criar um evento religioso em si. Da mesma forma que não podemos deixar a política entrar no futebol, a religião também precisa ficar fora", disse o dirigente ao jornal Politiken, da Dinamarca.

Ao Estado, a entidade confirmou que espera que a Fifa tome "providências" e que busca apoio de outras associações.

As regras da Fifa de fato impedem mensagens políticas ou religiosas em campo. A entidade prevê punições em casos de descumprimento. Por enquanto, a Fifa não tomou nenhuma decisão e insiste que a manifestação religiosa apenas ocorreu após a partida. Essa não é a primeira vez que o tema causa polêmica. Ao fim da Copa de 2002, a comemoração do pentacampeonato brasileiro foi repleta de mensagens religiosas.

A Fifa mostrou seu desagrado na época. Mas disse que não teria como impedir a equipe que acabara de se sagrar campeã do mundo de comemorar à sua maneira. A entidade diz que está "monitorando" a situação. E confirma que "alertou a CBF sobre os procedimentos referentes ao assunto". A Fifa alega que, no caso da final da Copa das Confederações, o ato dos brasileiros de se reunir para orar ocorreu só após o apito final. E as leis apenas falam da situação em jogo.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a CBF informou que não recebeu nenhuma queixa da Fifa e, por isso, não vai comentar o assunto.

Tema recorrente

Nos últimos anos, o tema da religião no futebol ganhou uma nova dimensão. Frank Ribery, artilheiro francês, provocou polêmica há poucas semanas ao ser flagrado por uma câmera orando pelos costumes muçulmanos. Recentemente, dois jogadores bósnios do time norueguês Sandefjord comemoraram um gol se ajoelhando e orando da forma tradicional muçulmana. Um outro jogador do mesmo time não se conteve e fez gestos vulgares aos dois atletas.

Fonte: Estadão.com.br

Professor americano é assassinado por extremistas na Mauritânia


No dia 1 de julho foi realizado o funeral de um professor americano morto na semana passada por propagar o cristianismo.

Cristopher Legget, 39, foi morto na terça-feira, 23 de junho, na frente da escola de idiomas e computação em que trabalhava.

Em sua rede de notícias operante no norte da África, a Islamic Maghreb, a al-Qaeda assumiu a responsabilidade pelo assassinato, acusando Legget de “atividades missionárias”. Um porta-voz da al-Qaeda na região emitiu uma declaração dizendo que o grupo matou Legged porque ele tentava converter muçulmanos ao cristianismo.

Grupos de ajuda humanitária no Oriente Médio disseram que Legget “resistiu ao que parecia ser uma tentativa de sequestro, e então foi baleado diversas vezes na cabeça pelos assaltantes”.

Os familiares do professor disseram que perdoam os assassinos, mas pediram que eles sejam presos e condenados.

“Com amor, nós liberamos perdão para aqueles que tiraram a vida de nosso querido filho. Chris tinha um profundo amor pela Mauritânia e seu povo, um amor que nós também sentimos. Apesar desse acontecimento terrível, não desejamos mal para o povo mauritano. Nós perdoamos os responsáveis, mas pedimos justiça contra aqueles que mataram o nosso filho.”

O Ministro da Justiça mauritano afirmou que a morte de Legget foi “uma grande perda para a Mauritânia”. Legget, sua esposa e filhos moraram no país por sete anos, onde ele comandava uma agência de ajuda humanitária, que oferecia treinamentos em informática, costura e alfabetização.

A Fundação Nacional pela Defesa da Democracia na Mauritânia (FNDD em inglês) pede que os assassinos sejam julgados.

“Esse crime terrível, cometido em plena luz do dia, perto de um mercado em El Ksar, um dos mais movimentados em Nouakchott, levanta a questão da instabilidade e terrorismo, usada frequentemente pelas autoridades militares para justificar todo tipo de situações incomuns.”

Ontem, em seu funeral na Primeira Igreja Batista, o pai de Cristopher, Jay Legget disse: “A grande esperança de nossa família é a de Chris não tenha morrido em vão, mas que através dessa morte física, milhares continuem a ser desafiados a se juntar a ele para demonstrar o amor de Deus.”

“Sentimos as orações de muitas pessoas ao redor do mundo. É maravilhoso viver o fato de que, pela graça e poder de Deus, um homem tocou a vida de milhares de pessoas.”

O pai de Legget terminou seu discurso com lágrimas nos olhos, recitando um hino: “A Deus seja a glória, a Deus seja a glória, grandes coisas Ele tem feito e grandes coisas Ele fará”.

Fonte: Portas Abertas

Igreja é lacrada, pastor e membros são presos na China


O pastor Dou Shaowen e sua esposa Feng Lu, da Rock Church em Zhengzhou, foram condenados a um ano e meio de reeducação por trabalho por “realizar atividades religiosas ilegais”. O advogado Li Dunyong viajou para a cidade a fim de representar o pastor Dou e Feng Lu na revisão e apelação da sentença.

Enquanto o pastor Dou Shaowen continua preso no campo de trabalho, os oficiais liberaram Feng Lu na tarde do dia 25 de junho. As autoridades permitiram que Feng Lu cumpra sua sentença em casa, para poder cuidar de sua filha de 12 anos. Ela deve se reportar ao Escritório de Segurança Pública regularmente, e pode ser enviada para o campo de trabalho a qualquer hora, se “realizar atividades religiosas ilegais” novamente.

O pastor Dou Shaowen e sua esposa foram presos no dia 14 de junho, quando dezenas de oficiais invadiram o culto de domingo. Eles fotografaram e fizeram vídeos dos mais de 100 cristãos presentes e cortaram a eletricidade para forçá-los a ir embora. Os oficiais lacraram todas as dependências da igreja. Outros cinco cristãos – Li Zhemin, Wei Jianhua, Zhang Julin, Ma Jianbo e Li Cuiying – foram presos com o pastor Dou e Feng Lu. Cada um foi condenado a 15 dias de detenção administrativa e forçados a pagar multa.

Fonte: Portas Abertas