- Autoridades egípcias deliberadamente negam comida para dois filhos de uma mulher cristã, Martha Samuel, porque ela se recusou a retornar a fé islâmica.
Martha, que teve seu nome colocado em uma lista de pessoas que estão proibidas de viver no Egito, foi presa no aeroporto do Cairo juntamente com seu marido e seus filhos enquanto tentavam fugir para a Rússia no mês passado. De acordo com informações locais, Martha alegou que estava fugindo de uma perseguição cruel e de ameaças de morte por parte da polícia e de membros da família, as quais ela e o marido vêm sofrendo desde que se converteram ao cristianismo, há 5 anos. Ela foi acusada de ter falsificado documentos e mudado de nome após ter se convertido do islamismo para o cristianismo.
Após a prisão, Marta foi espancada, torturada e abusada sexualmente pela polícia como um meio de forçá-la a negar sua fé. Seus filhos de 2 e 4 anos, também foram detidos pelas autoridades e privados de alimentos na tentativa de aumentar a pressão para que ela voltasse ao islamismo.
De acordo com um relatório da Coalizão para a Defesa dos Direitos Humanos, os cristãos coptas no Egito têm sido molestados, torturados e assassinados pelos muçulmanos por mais de 1.400 anos. Pelo fato do país reconhecer formalmente a lei sharia islâmica como fonte de justiça, os cristãos são rotineiramente submetidos a uma variedade de crimes de ódio. Mais de 5.000 cristãos foram assassinados no Egito somente nos últimos 10 anos e centenas de estabelecimentos comerciais cristãos, casas e igrejas foram saqueados, queimados e destruídos.
Fonte: Portas Abertas
Nenhum comentário:
Postar um comentário