quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Clamor que vem do México


Uma brasileira que vive na Cidade do México escreveu à redação de Missões Mundiais para contar sobre o chamado recebido de Deus à obra missionária. Esta é apenas uma amostra dos milhares de testemunhos de pessoas decididas a cumprir a grande missão: pregar o Evangelho até os confins da Terra. Rachel Alonso Ribeiro diz que hoje entende claramente os motivos pelos quais foi levada àquela nação. Leia o depoimento a seguir e entenda também os porquês.

“Domingo (1º) participei da Ceia do Senhor na igreja da Polanco. Durante a pregação o pastor citou Isaías 6. 1 – 8 e senti Deus falando de maneira muito clara ao meu coração. Quando o pastor leu os versos de 5 a 7 eu entendi tudo, foi necessário sofrer como que com a queimadura de uma brasa. E vir ao México foi a brasa que tocou-me a boca para entender o chamado de Deus para a minha vida. Não digo que serei uma missionária de campo, apenas quero ser mais útil na obra do Senhor, aonde Ele me colocar. Estou muito feliz com isso.

Tenho presenciado diversos fatos neste lugar. Durante esses dia vimos como Satanás tem arrastado vidas ao inferno. No dia 31 de outubro eles comemoraram o Halloween (Dia das Bruxas) e no dia 2 de novembro o Dia dos Mortos. Durante esse período vi muitas crianças fantasiadas de diabo, de morte, de bruxa etc. Mas o que mais me chamou a atenção foi a 'felicidade' com que eles e seus pais demonstravam ao posar para nossas fotos. Vi pelas ruas, nos shoppings e em lojas santuários com oferendas aos mortos, com comidas, velas, fotos, caveiras e demônios. Até um parquinho para crianças, dentro de um shopping, tem um espaço reservado para oferendas. Soube, através de colegas de trabalho, que este ritual é feito em todas as casas por aqui.

Durante passagem pelo centro da cidade vi uma espécie de arte, onde esculturas de zumbis marchavam juntas em uma mesma direção. As pessoas olhavam admiradas, pois achavam muito interessante. No entanto, o único sentimento que tive diante daquela realidade foi de tristeza, pois entendi que se tratavam de pessoas mortas-vivas, rumo ao inferno. Em outro ponto havia um desenho do mapa do México, com menção aos seus mortos. Vi claramente que se tratava de um país morto em Cristo.

Mas o pior de tudo o que vi aqui, foi quando saí à noite para dar uma volta em um vilarejo próximo de onde moro. Pude ver como a idolatria e o inferno estão dominando este lugar. Adultos e crianças estavam fantasiados de maneira muito feia, tinham demônios por todos os lados e com todas as caras. Senti uma presença maligna no meio do povo, porém, todos estavam aparentemente muito felizes. Tive vontade de chorar diante daquela cena triste! Havia também uma celebração de um culto pré-asteca, ao meu entender celebrando a morte, onde dançavam ao som de tambores ao redor de uma grande oferenda. Todos vestidos de indígenas. Entre eles havia um índio vestido de caveira, simbolizando a morte que passava em cada uma das pessoas. Ele dava algo de beber de beber aos participantes, como se todos tomassem um pouco da morte. Foi tenebroso.

Precisamos, enquanto igreja de Cristo, interferir na situação deste país tão bonito, onde gerações estão indo para o inferno por conta de uma cultura idolatra e demoníaca. Ore pelo México e leve isso à nossa igreja para que todos intercedam por este país.”

Fonte: JMM - Missões Mundiais

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