segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Mais de 2 mil cristãos vivendo nas ruas em Islamabad


Médicos locais e correspondentes estão chocados pelas condições horríveis em que vivem mais de 2 mil cristãos no centro de Islamabad, capital do Paquistão.

“Apesar de estarem a apenas 10 minutos de centros de saúde, duas pessoas morreram no calor de 43°C, enquanto muitos outros correm o risco de morte por desidratação, infecção ou pelos danos acumulados por causa da miséria”, afirmava um artigo da associação Barnabas (Barnabé) Aid.

Explicando como eles chegaram a esta terrível situação, um porta-voz da associação afirmou: “Há aproximadamente um ano, cerca de 214 famílias cristãs receberam promessas de terras no distrito Chak Shahzad. As Autoridades de Desenvolvimento da Capital (CDA) cuidaram da mudança e disseram para que as famílias arrumassem tendas para morar enquanto as propriedades eram finalizadas.

“Então, há três meses a CDA mudou de ideia e obrigou as famílias a se estabelecerem na estrada, em condições indignas, onde o único suprimento de água que eles têm corre próximo a um aterro sanitário. Até 20 pessoas estão dividindo a mesma tenda, o que só acrescenta desconforto.”

A associação Barnabas afirmou que um de seus colaboradores no Paquistão comentou: “Desde que os cristãos começaram a ser discriminados pela maioria da população, nada foi feito para ajudá-los”.

Enquanto as autoridades do Paquistão ainda não agiram, a associação Barnabas pode prover ajuda segura para as famílias. Esse socorro será em forma de alimento, como arroz, lentilha, cebolas e óleo de cozinha para todas as famílias, baldes e contêineres de água para reduzir o risco de tifóide no acampamento extremamente apertado.

O Dr. Patrick Sookhdeo, diretor internacional da associação Barnabas disse: “Aqui há uma oportunidade real de salvar vidas. Nossos irmãos e irmãs em Islamabad necessitam muito de assistência material para impedir que doenças se espalhem no acampamento. Ore para que possamos arrecadar os fundos necessários para suprir essas necessidades.

Fonte: Portas Abertas

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