segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Cristãos são expulsos de comunidade no México
Quando Gilberto Ramirez chegou à comunidade Yavelotzi, em San Jacinto, há cinco anos, ele descobriu que ninguém ali havia ouvido falar sobre as boas novas de Jesus Cristo.
A religião local era uma mistura de catolicismo com rituais antigos, e já era parte da cultura do povo.
Gilberto começou a pregar o evangelho assim que chegou, e as coisas foram mudando naquela pequena cidade. Nos últimos cinco anos, 12 famílias aceitaram Cristo como seu salvador. Mas isso fez com que ganhassem a antipatia das autoridades locais.
Em 17 de julho, o conselho de Yavelotzi ameaçou agredir e até matar um grupo de crentes se não saíssem de vez da comunidade. As autoridades sentiram-se ultrajadas quando esses cristãos se recusaram a participar do “tequio,” um culto público obrigatório, no qual os habitantes se envolvem com o trabalho, ensino e adoração de ídolos. Quando indagados, os cristãos disseram que não iriam participar dessa longa festa, caracterizada pela bebedeira e culto a ídolos.
Os 25 cristãos expulsos se mudaram para uma vila vizinha, chamada Rancho Tabla, e foram proibidos de retornar, a menos que renunciassem sua fé em Jesus e retomassem suas atividades no tequio.
Para evitar que eles voltassem, o conselho de Yavelotzi se apropriou das terras dos cristãos e proibiram que seus filhos se matriculassem para o próximo período letivo na escola.
Uma situação parecida ocorreu em Arroyo Copete. Essa comunidade vizinha a Yavelotzi proibiu que os filhos de dez famílias evangélicas se matriculassem na escola. As famílias também têm sido obrigadas a participar de festividades religiosas.
O argumento, conforme o conselho local, é que “os evangélicos não participam do tequio, que é um culto público”. No entanto, participar do tequio significa que eles devem igualmente oferecer culto aos ídolos.
Foi marcada uma reunião para 25 de julho, entre Sergio, um representante legal da Portas Abertas, e o advogado do conselho de Yavelotzi. Infelizmente, no último minuto, a reunião foi prorrogada indefinidamente, já que o advogado de Yavelotzi não poderia comparecer.
“Estamos esperando uma data para que as duas partes dialoguem, antes de tomar qualquer ação”, Sergio explicou.
Fonte: Portas Abertas
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário