terça-feira, 25 de agosto de 2009

Mãe hindu permite que polícia prenda seu filho cristão


Uma mãe no Estado de Kerala, sudoeste indiano, deixou que a polícia prendesse o próprio filho e seu evangelista, alegando que os materiais utilizados para rituais hindus foram queimados quando eles limparam a lixeira e queimaram a sujeira.

O Conselho Global de Cristãos Indianos (GCIC) em Bangalore relatou que, nesta sexta-feira, Manikandan, nascido em uma cultura hindu tinha aceitado Jesus através do evangelista Sunny Joseph há dois meses. A família de Manikandan e outros estão contra ele por causa de sua fé em Jesus.

Sua mãe, Karthivani, grande devota da deusa hindu "Kodungalloor Amma", que realiza rituais e ora por outras pessoas, não estava contente por seu filho mudar de religião. O GCIC foi informado de que os dois já vinham discutindo.

Em 12 de agosto, Manikandan que vive em Meppadi, distrito de Wynad, foi até a casa de sua mãe em Vythiri, juntamente com o evangelista Sunny Joseph, e começou a limpar a casa e queimou todos os resíduos. Nesse tempo, a mãe de Manikandan gritou e alguns vizinhos foram ver o que havia acontecido.

O relatório afirma que, mais tarde, uma organização hindu chamada "Hindu Ikkaya Vedhy " foi até a casa e fez desse processo de limpeza um grande problema, alegando que no processo de queima de coisas indesejáveis alguns dos objetos utilizados por sua mãe nos rituais e cultos também foram queimados.

A mãe de Manikandan registrou uma queixa contra o evangelista Sunny Joseph e seu filho Manikandan Vythiri na delegacia que fica a 100 km de Calecut, Kerala. Ela alegou que os materiais utilizados no ritual hindu foram queimados.

Como resultado, o evangelista Sunny Joseph e Manikandan foram presos em 13 de agosto. Desde então, eles estão na prisão.

O GCIC afirmou que está investigando o caso e pediu aos cristãos que orem pela libertação dos dois homens.

Fonte: Portas Abertas

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Povos de dialeto pokot recebem Bíblia em seu idioma


Após mais de trinta anos de intenso trabalho finalmente a população Pokot, do Quênia, poderá ler a Bíblia traduzida na sua língua mãe. A nova Bíblia, cuja tradução e supervisão foram coordenadas e dirigidas pela Sociedade Bíblica do Quênia, será oficialmente apresentada neste sábado, 22 de agosto, durante uma cerimônia pelo Ministro das Comunicações e Informações, Samuel Poghisio. Os pokot são uma comunidade de pastores que vivem nos áridos planaltos do nordeste do Quênia e que se estende até Uganda. A principal dificuldade – explicaram os estudiosos – não foi tanto a tradução da Bíblia mas as diferenças na apresentação e na introdução das notas de pé de página e nas indicações doutrinais.

“Finalmente, uma viagem iniciada trinta anos atrás terminou – declarou com satisfação o presidente da Sociedade Bíblica do Quênia, Isacco Litali – e agora chegou o momento de recolher os frutos do duro trabalho e do sacrifício do povo pokot. Nós compreendemos o quanto fosse importante a presença da Bíblia traduzida nas línguas locais entre as populações indígenas”. “A tradução na própria língua – acrescentou – tem um profundo efeito sobre as pessoas, pois eles recebem a Palavra de Deus de modo mais eficaz. É o Senhor quem se dirige a eles na sua própria língua”.

Fonte: portas Abertas

Mais de 2 mil cristãos vivendo nas ruas em Islamabad


Médicos locais e correspondentes estão chocados pelas condições horríveis em que vivem mais de 2 mil cristãos no centro de Islamabad, capital do Paquistão.

“Apesar de estarem a apenas 10 minutos de centros de saúde, duas pessoas morreram no calor de 43°C, enquanto muitos outros correm o risco de morte por desidratação, infecção ou pelos danos acumulados por causa da miséria”, afirmava um artigo da associação Barnabas (Barnabé) Aid.

Explicando como eles chegaram a esta terrível situação, um porta-voz da associação afirmou: “Há aproximadamente um ano, cerca de 214 famílias cristãs receberam promessas de terras no distrito Chak Shahzad. As Autoridades de Desenvolvimento da Capital (CDA) cuidaram da mudança e disseram para que as famílias arrumassem tendas para morar enquanto as propriedades eram finalizadas.

“Então, há três meses a CDA mudou de ideia e obrigou as famílias a se estabelecerem na estrada, em condições indignas, onde o único suprimento de água que eles têm corre próximo a um aterro sanitário. Até 20 pessoas estão dividindo a mesma tenda, o que só acrescenta desconforto.”

A associação Barnabas afirmou que um de seus colaboradores no Paquistão comentou: “Desde que os cristãos começaram a ser discriminados pela maioria da população, nada foi feito para ajudá-los”.

Enquanto as autoridades do Paquistão ainda não agiram, a associação Barnabas pode prover ajuda segura para as famílias. Esse socorro será em forma de alimento, como arroz, lentilha, cebolas e óleo de cozinha para todas as famílias, baldes e contêineres de água para reduzir o risco de tifóide no acampamento extremamente apertado.

O Dr. Patrick Sookhdeo, diretor internacional da associação Barnabas disse: “Aqui há uma oportunidade real de salvar vidas. Nossos irmãos e irmãs em Islamabad necessitam muito de assistência material para impedir que doenças se espalhem no acampamento. Ore para que possamos arrecadar os fundos necessários para suprir essas necessidades.

Fonte: Portas Abertas

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Orissa - Prisioneiros em sua própria terra


O relatório abaixo foi feito por um colaborador da Portas Abertas que visitou Orissa em abril de 2009.

“Uma quantidade variada de tendas agrupa-se do lado de fora da aldeia de Rudangia, nas colinas do Estado de Orissa. Algumas palavras trocadas com os soldados armados na entrada do acampamento nos permitem fazer uma visita curta.

Dirigimos por três horas e meia em uma estrada esburacada pela zona rural para chegar à fronteira de onde ocorreu o pior caso de limpeza religiosa da Índia, nos meses de agosto e setembro de 2008.

Entramos em uma pequena choupana e, enquanto nos sentávamos no chão, fomos rodeados pelos habitantes do local.

Um jovem contou a história da vila. Eles sabiam da violência nas redondezas, e organizaram vigias para avisar o vilarejo caso agressores se aproximassem. Mas ninguém conseguiu resistir quando os extremistas chegaram.

Na noite de 29 de setembro, os vigias contaram 300 tochas descendo à vila, em todas as direções. O vilarejo foi cercado, todas as chances de escapar se tornaram impossíveis. Em 30 minutos, 74 casas foram incendiadas. Tudo ficou escuro, esfumaçado e caótico. Os extremistas chegaram com pistolas, machados, facões e outras armas brancas, enquanto os aldeões tinham apenas pedaços de pau para se defenderem.

Nosso jovem intérprete nos disse que, durante a confusão, ele foi abordado por hindus que lhe perguntaram: ‘Então, quem vamos matar agora?’. Uma mulher morreu e12 pessoas foram hospitalizadas – uma delas tinha 17 projéteis no corpo.

As 230 famílias de Rudangia estão entre os 50 mil cristãos indianos que perderam suas casas durante a violência orquestrada por ativistas hindutva. A onda de ataques começou depois da morte de um líder hindu, assassinado por maoístas.

Enquanto as notas oficiais afirmam outros números, os cristãos indianos relatam que mais de 500 pessoas morreram, e milhares de igrejas foram queimadas. Hoje, os sobreviventes reúnem-se às centenas em acampamentos por toda a região.

O que torna Rudangia um lugar especial é que a comunidade cristã se recusou a ser mandada para os campos de refugiados distantes de sua terra. Eles insistiram em fazer seu próprio acampamento, perto de sua vila.

A vida espiritual é palpável aqui. As três comunidades cristãs existentes decidiram se unir e cultuar a Deus na única igreja cujo telhado ainda está de pé. A perseguição acabou por unir os cristãos.

Formos levados à igreja onde havia um culto em andamento, com mulheres e crianças sentadas de um lado e homens do outro. Muitos têm Bíblias. Eles se sentam no chão e ouvem o pregador. Apesar da alegria durante o culto, ainda há o desespero de se encontrar em uma situação sem saída. Essas pessoas são prisioneiras em sua própria terra.

Um homem aponta para os limites de uma vila hindu, próxima dali. ‘Olhe, essa é a nossa fronteira, como a fronteira entre o Paquistão e a Índia’, ele diz. Compreendi a ilustração: duas comunidades em confronto, carregadas de suspeitas.”

Fonte: Portas Abertas

Cristãos são expulsos de comunidade no México


Quando Gilberto Ramirez chegou à comunidade Yavelotzi, em San Jacinto, há cinco anos, ele descobriu que ninguém ali havia ouvido falar sobre as boas novas de Jesus Cristo.

A religião local era uma mistura de catolicismo com rituais antigos, e já era parte da cultura do povo.

Gilberto começou a pregar o evangelho assim que chegou, e as coisas foram mudando naquela pequena cidade. Nos últimos cinco anos, 12 famílias aceitaram Cristo como seu salvador. Mas isso fez com que ganhassem a antipatia das autoridades locais.

Em 17 de julho, o conselho de Yavelotzi ameaçou agredir e até matar um grupo de crentes se não saíssem de vez da comunidade. As autoridades sentiram-se ultrajadas quando esses cristãos se recusaram a participar do “tequio,” um culto público obrigatório, no qual os habitantes se envolvem com o trabalho, ensino e adoração de ídolos. Quando indagados, os cristãos disseram que não iriam participar dessa longa festa, caracterizada pela bebedeira e culto a ídolos.

Os 25 cristãos expulsos se mudaram para uma vila vizinha, chamada Rancho Tabla, e foram proibidos de retornar, a menos que renunciassem sua fé em Jesus e retomassem suas atividades no tequio.

Para evitar que eles voltassem, o conselho de Yavelotzi se apropriou das terras dos cristãos e proibiram que seus filhos se matriculassem para o próximo período letivo na escola.

Uma situação parecida ocorreu em Arroyo Copete. Essa comunidade vizinha a Yavelotzi proibiu que os filhos de dez famílias evangélicas se matriculassem na escola. As famílias também têm sido obrigadas a participar de festividades religiosas.

O argumento, conforme o conselho local, é que “os evangélicos não participam do tequio, que é um culto público”. No entanto, participar do tequio significa que eles devem igualmente oferecer culto aos ídolos.

Foi marcada uma reunião para 25 de julho, entre Sergio, um representante legal da Portas Abertas, e o advogado do conselho de Yavelotzi. Infelizmente, no último minuto, a reunião foi prorrogada indefinidamente, já que o advogado de Yavelotzi não poderia comparecer.

“Estamos esperando uma data para que as duas partes dialoguem, antes de tomar qualquer ação”, Sergio explicou.

Fonte: Portas Abertas

Igreja cultua fora do templo pela nona semana consecutiva na China


No dia 9 de agosto, membros da igreja Autumn Rain, da cidade de Chengdu, província de Sichuan, cultuaram fora do templo pelo nono domingo seguido, desde que a igreja foi banida pelas autoridades chinesas em 21 de junho. O governo local tem enviado oficiais para supervisionar e monitorar as atividades da igreja em todas as reuniões externas. No último domingo, o pastor Wang Yi pregou que “Martin Luther King conduziu 50.000 afro-americanos em Montgomery em uma marcha de 380 dias. Se o Senhor permitir, vamos cultuar 380 dias ao ar livre, com a mesma atitude dos 50.000 irmãos norte-americanos”.

No dia 21 de junho, as autoridades baniram a igreja Autumn Rain como uma “organização social não registrada”, e bloqueou as entradas do prédio em que a igreja costumava se reunir. Os membros pediram que o fechamento de sua igreja fosse reconsiderado. No dia 21 de julho, o Escritório de Assuntos Civis convocaram o pastor Wang Yi e disseram que eles haviam sido instruídos a corrigir o erro na decisão de abolir a igreja Autumn Rain. No entanto, as autoridades continuam a proibir que os cristãos se reúnam em seu prédio, alugado legalmente. Lembre-se desses irmãos em suas orações.

Fonte: Portas Abertas

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Igreja é atacada e dois cristãos ficam gravemente feridos na India


Um grupo de radicais hindus atacou uma igreja, alegando que havia uma grande quantidade de atividades evangelísticas acontecendo na área.

O ataque ocorreu no dia 2 de agosto, no distrito de Pathanamthitta, em Kerala, Índia.

De acordo com uma história publicada pelo site da All Christian Council, cerca de 20 radicais hindus armados atacaram a igreja.

Eles também atacaram o pastor Joe Kaithavana, líder da igreja, e um membro chamado Deepu, enquanto jantavam.

De acordo com a notícia, os criminosos ofenderam e xingaram Joe e Deepu, e os agrediram, e os feriram gravemente. Ambos foram levados para um hospital na área.

A igreja sofreu muitos danos. A organização All India Christian Council condenou o ataque, e pede que alguma atitude seja tomada em relação aos criminosos

Fonte: Portas Abertas

Pastores são mortos e mais de 15 igrejas incendiadas na Nigéria


Com a morte confirmada de 12 cristãos, incluindo três pastores, em um conflito iniciado por um grupo islâmico, contrário à educação ocidental, a comunidade cristã em Borno, norte da Nigéria, ainda está contabilizando suas perdas.

O conflito instigado por um grupo islâmico extremista conhecido como Boko Haram, que atacou bases do governo e policiais, deixou milhares de mortos e propriedades destruídas. A sharia (lei islâmica) já está em vigor em 12 estados, mas o grupo luta para aplicá-la em todo o território nigeriano.

“Ainda estamos calculando a maneira como a crise afetou nossos membros, mas até agora confirmamos a morte de alguns cristãos e algumas igrejas incendiadas”, disse Samuel Salifu, secretário nacional da Christian Association of Nigeria (CAN).

Integrantes do Boko Haram incendiaram 20 igrejas antes que a polícia capturasse e matasse o líder do grupo, Mohammed Yusuf. A polícia disse que ele foi morto “enquanto tentava fugir”, mas uma junta do governo federal está investigando alegações de que os agentes de segurança o executaram depois de prendê-lo vivo em seu esconderijo.

O diretor da CAN em Borno, pastor Yuguda Zubabai Ndurvuwa, disse que muitos cristãos sequestrados pelos extremistas ainda não foram encontrados. Ele observou que a comunidade cristã normalmente é muito afetada nos estados do norte. A violência teve início em 26 de julho, quando grupos armados atacaram uma delegacia em Bauchi, o que se estendeu para os estados de Borno, Kano e Yobe.

Entre os mortos em Borno estavam o pastor Sabo Yakubu da Igreja de Cristo na Nigéria (COCIN em inglês), o reverendo Sylvester Akpan, da Missão Evangélica Nacional e o reverendo George Orji da Igreja Boas Novas de Cristo.

Os templos incendiados foram cinco congregações da COCIN, duas igrejas católicas, duas igrejas Deeper Life, duas EYN (Igreja da Irmandade), prédios da Missão Evangélica Nacional, da Celestial Church of Christ (Igreja celestial de Cristo), da igreja apostólica Elijah, ministérios carismáticos, Assembleias de Deus, Igreja Redeemed Christian Church (igreja dos cristãos redimidos), prédios da Cristo para as nações, igrejas Batistas e Anglicanas. Todas em partes diferentes do Estado.

A Nigéria tem quase o mesmo número de cristãos e muçulmanos, sendo que no norte a maioria é muçulmana e no sul, cristã. O norte do país tem um longo histórico de crises religiosas, com graves conseqüências para os cristãos.

Muitos cristãos seqüestrados foram mortos por não renunciarem sua fé.

Fonte: Portas Abertas

domingo, 9 de agosto de 2009

Cristão morre de ataque cardíaco por causa da violência


Um cristão paquistanês afetado pela violência de Gojra morreu de ataque cardíaco.

Cerca de oito cristãos foram mortos em Gojra no dia 1° de agosto, quando extremistas muçulmanos queimaram as casas de cristãos.

Riaz, um professor aposentando do governo, deixou para trás três filhos.

Em uma entrevista para o SLMP no dia 2 de agosto, Riaz contou que sua casa e sua loja foram destruídas durante os ataques do dia 1° de agosto.


“Ele estava muito chateado por causa da violência”.

Riaz contou em sua entrevista que os muçulmanos roubaram objetos de ouro de sua nora. O ministério relatou que Riaz sofreu um ataque cardíaco porque os muçulmanos saquearam todas as suas economias, que ele iria usar para casar uma de suas filhas.

Sohail Johnson, coordenador do SLMP enviou dois ativistas para consolar a família de Riaz Masih, e pede para que o Corpo de Cristo lembre-se deles e de outros cristãos afetados pela violência em suas orações.

Fonte: Portas Abertas

Após onda de violência, muitos cristãos continuam desaparecidos


O presidente da Nigéria, Umaru Yar"Adua, pediu ontem uma investigação sobre a violência desatada na semana passada, no norte do país, pela seita islâmica fundamentalista Boko Haram. Segundo dados oficiais, 780 pessoas morreram, entre elas o responsável pelo grupo.

Muhammed Yusuf, de 39 anos, líder do Boko Haram, foi detido por tropas do Exército na quinta-feira passada e entregue à Polícia. Ele faleceu depois da detenção, em circunstâncias desconhecidas.

O ataque do grupo teve início em 28 de julho passado no Estado de Bauchi, mas se estendeu rapidamente a outros cinco estados do norte da Nigéria. De acordo com a Associação Cristã da Nigéria (CAN), um sacerdote católico e três pastores protestantes foram assassinados no Estado de Borno, e 20 igrejas e templos foram incendiados.

O presidente do CAN para o norte da Nigéria, Reverendo Yuguda Zubagai Ndurvuwa, afirmou que pelo menos 150 cristãos foram sequestrados por membros do Boko Haram, e o paradeiro deles permanece desconhecido.

"Em cada crise religiosa no norte, os cristãos são sempre as vítimas" – afirmou o Rev. Ndurvura.

Mais de 10.000 pessoas morreram na Nigéria em confrontos entre grupos muçulmanos e cristãos e policiais desde 1999, quando foi implantada a sharia (lei islâmica) em 12 Estados do norte do país.

Ore pelos cristãos nigerianos, para que estejam em segurança e recebam a força que vem de Deus para suportar todas as situações difíceis.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Cristãos são queimados vivos em nova onda de violência no Paquistão


As forças especiais do Paquistão assumiram o controle na cidade de Gojra (Punjab), após o episódio sangrento em que ao menos oito pessoas – incluindo mulheres e uma criança – foram queimadas vivas e outras 20 ficaram feridas. Pelo menos 50 casas foram incendiadas e destruídas, e milhares de fieis fugiram para escapar da execução. Os parentes das vítimas se recusam a cuidar dos corpos e não realizarão funerais até que os culpados sejam presos. Alguns dos mortos já foram identificados: Hamed Masih, 50, Asia Bibi, 20, Asifa Bibi, 19, Imam Bibi, 22, Musa, 7, Akhlas Masih, 40, e Parveen, 50.

Cerca de 3 mil muçulmanos, depois de serem incitados pelas autoridades religiosas locais, foram até o vilarejo cristão de Gojra. Grupos de jovens muçulmanos com os rostos cobertos começaram a atirar. Os aldeões fugiram, mas alguns foram pegos e mortos pelos tiros.

Para queimar as casas, os militantes usaram um combustível específico, que é difícil de apagar. Segundo testemunhas, o mesmo combustível foi utilizado no vilarejo de Shanti Nagar, incendiado em fevereiro de 1997, na destruição de Sangla Hill (2005) e no incêndio de 50 casas e duas igrejas em 30 de julho.

Tudo começou quando Talib Masih foi acusado de ter queimado páginas do Corão durante uma cerimônia de casamento no dia 29 de julho. No dia 30 de julho, milhares de militantes islâmicos atacaram e incendiaram casas de cristãos em Koriyan e duas igrejas protestantes.

O ministro pelas minorias, Beat Shahbaz, acusou a polícia de negligência. Os cristãos locais dizem que pediram a proteção dos oficiais há dias porque a situação estava tensa, mas foram ignorados.

Alguns cristãos argumentam que, apesar de a polícia estar presente durante o ataque em Gojra, os criminosos não foram presos. Outras testemunhas afirmaram que depois de um tempo, a polícia tentou detê-los, mas os jovens também feriram alguns policiais.

Ontem, conforme a notícia dos ataques se espalhava, em Lahore houve uma manifestação para pedir garantias de liberdade aos cristãos.

Fonte: Portas Abertas

Psicóloga que oferecia terapia para curar homossexuais é punida


O Conselho Federal de Psicologia (CFP) decidiu, nesta sexta-feira (31), aplicar uma censura pública à carioca Rosângela Alves Justino, psicóloga que oferecia terapia para curar o homossexualismo. Ela já havia sido condenada à censura pública no Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro em 2007. Resolução do CFP de 1999 proíbe os psicólogos de tratar a homossexualidade como doença, distúrbio ou perversão e de oferecer qualquer tipo de tratamento.

A terapeuta estava sujeita à suspensão do exercício profissional por 30 dias ou, até mesmo, à cassação do registro. Entretanto, os conselheiros decidiram, por unanimidade, que a censura pública era a medida mais adequada no caso. O advogado Paulo Fernando, contratado pela psicóloga, disse que vai recorrer na Justiça Federal contra a decisão do CFP.

Para Toni Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), "a decisão é uma vitória", ainda que parcial. "Foi cumprido o código de ética da profissão", disse.

A ABGLT também fez representação junto ao conselho de ética do CRP do Rio, requerendo a cassação do registro de Rosângela. "Precisamos que essa senhora pare de atuar. Já temos, inclusive, notícias de outros profissionais que têm atuado de mesma forma que ela, principalmente ligados a religiões", apontou Igo Martini, presidente do Centro Paranaense de Cidadania, um das entidades filiadas a ABGLT.

A psicóloga, no entanto, não dá sinais de que parará tão cedo. "Com certeza, vou continuar. Vejo que as pessoas têm direito de procurar esse apoio. É a pessoa que define o quer dentro da psicoterapia. Não sinto vergonha e nunca sentirei de acolher pessoas que querem deixar voluntariamente o estado de homossexualidade", afirmou.

Em seu blog na internet, Rosângela, que é evangélica, se diz perseguida pelo Conselho Federal de Psicologia, no que ela chama "Ditadura Gay". Para o julgamento no CFP, ele foi de óculos escuros e máscara, por medo de sofrer represálias nas ruas.

Para Rosângela, as pessoas não são homossexuais, mas "estão" homossexuais. Para defender sua tese, ela cita a classificação da Organização Mundial de Saúde que divide a orientação sexual em bem aceita/assumida pela pessoa (egossintônica) ou mal aceita (egodistônica). "Então, em pessoas cuja homossexualidade seja egodistônica, respeitando a motivação individual para efetuar as mudanças que elas mesmas desejarem, o estado homossexual é passível de mudança", escreve.

Fonte: Portas Abertas

Execução pública de cristãos é mais comum do que se pensa


Um relatório divulgado nesta sexta-feira por ativistas sul-coreanos de direitos humanos denuncia o suposto aumento no número de execuções de cristãos na Coreia da Norte, algumas até públicas.

No documento, elaborado pela ONG Comissão Investigativa de Crimes contra a Humanidade, os ativistas afirmam que uma mulher foi executada publicamente no mês passado, em um vilarejo no norte, próximo à fronteira com a China.

Ela teria sido acusada de distribuir bíblias e de espionar para a Coreia do Sul e para os Estados Unidos, além de supostamente articular o movimento dissidente.

Os pais, o marido e os filhos da moça foram todos enviados para um campo de trabalho forçado.

É difícil confirmar estes relatos já que o país é muito fechado, mas é a Coreia do Norte é conhecida por sua intolerância à religião. No país comunista, qualquer religião é vista como grave ameaça ao Estado.

Para o governo norte-coreano, qualquer forma alternativa de organização social é considerada como adversário da ideologia dominante, ela mesmo quase religiosa.

Bíblia e tortura

Só o fundador do país, Kim Il-sung, e seu filho, Kim Jong-il, podem ser celebrados em cerimônias públicas.

O governo dos Estados Unidos afirma que a posse de uma bíblia na Coreia do Norte pode levar a tortura e desaparecimento.

Apesar das perseguições, acredita-se que até 30 mil norte-coreanos pratiquem o Cristianismo secretamente em suas casas.

O governo norte-coreano parece ter endurecido as suas posições, desde a repressão à política de defesa e relações internacionais.

Analistas dizem que essa pode ser uma forma de o governo se sustentar durante o processo de sucessão na Coreia do Norte, já que se acredita que Kim Kong-il esteja muito doente e preparando o filho mais novo, Kim Jong-un, para ser o novo líder norte-coreano.

Separe um tempo em seu dia hoje e interceda por nossos irmãos na Coreia do Norte. É muito difícil ter informações sobre como os cristãos sobrevivem no país, por isso é necessário que oremos constantemente em favor deles. Aproveite a oportunidade para mobilizar a sua Igreja para orar nesse propósito.

Fonte: portas Abertas