quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Obra de respeito no Chile
O Chile foi o primeiro país do mundo a ter um feriado nacional evangélico. Com uma lei no Congresso, em 2008 o governo chileno decretou o dia 31 de outubro como o “Dia do Evangélico”. A data não foi escolhida aleatoriamente, mas sim porque nesse mesmo dia é celebrado o aniversário da Reforma Protestante liderada por Martinho Lutero, no século 16. Esta é apenas um dos reconhecimentos que os evangélicos têm conquistado ao longo dos anos dedicados à evangelização deste país vizinho, que hoje tem mais de 15% de sua população de cerca de 17 milhões de habitantes formada por seguidores do Senhor Jesus e conta com um escritório de assuntos religiosos que assessora a presidente Michelle Bachelet.
Mas para gozar de prestígio junto aos chilenos e obter eficácia na realização da obra do Senhor, o trabalho tem que ser intenso; que o diga o casal missionário na cidade de Calama Pr. Guillermo e Eliana la Banca. Ele foi recentemente eleito para o Comitê de Ética e continua assessorando os jovens da associação e dirigindo o programa de rádio da Fraternidade de Pastores – FRAPEL. Ao lado da esposa, o pastor também ministra aulas no Instituto Missionário. A missionária deu início ainda a uma Liga Feminina com mães não-crentes e também ocupa posição no diretório da União Feminina.
“Todos aqui sabemos que temos tradições distintas, mas o amor de Deus nos une e nos fortalece. Por isso, somos respeitados no governo. Quando as pessoas, que estão presas às drogas e ao alcoolismo, conhecem o Evangelho de Cristo e se tornam novas criaturas, eles passam a nos dar credibilidade”, diz o pastor.
Ele afirma que hoje os evangélicos têm capelães em todas as forças armadas do Chile, professores de educação evangélica nos colégios da prefeitura e revela que tem participado de uma comissão que visa preparar as famílias de detentos e dependentes químicos para dar a eles assessoria pastoral. O crescimento e solidificação da obra missionária no Chile, bem como em toda a América Latina e no mundo, depende não só dos missionários que se dispõem a viver longe de seu país de origem, mas também dos que ficam, orando e contribuindo para a salvação dos povos.
Fonte: JMM Missões Mundiais
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