segunda-feira, 29 de junho de 2009
Cristão é vítima de agressão e falsas acusações em Bangladesh
No dia 27 de maio, um jovem cristão foi seriamente agredido por quatro homens hindus no distrito de Jhalokati, sul de Bangladesh.
Tapon Biswas, a vítima do ataque, pertence à única família cristã de sua vila, Aurabunia, que é 70% formada por hindus.
O incidente aconteceu enquanto Tapon dirigia-se à feira. Os quatro homens se aproximaram dele. “Por que você está contando mentiras sobre termos roubado sua rede de pesca?”, eles indagavam. Antes que Tapon pudesse responder, os homens agrediram-no.
Enfraquecido, Tapon tentou escapar, mas foi amarrado. Apenas quando ele desmaiou, os agressores deixaram de agredi-lo e fugiram.
Tapon foi levado por transeuntes ao hospital mais próximo, e teve de receber transfusão de sangue. Ele ainda sofre de complicações por causa do ataque.
Segundo uma fonte local, a agressão só pode ter motivação religiosa. Quando Felipe e Suniti foram à delegacia, três dias depois, para registrar o boletim de ocorrência, ficaram surpresos ao saber que outro boletim já havia sido feito, contra eles.
O superintendente de polícia, presente na delegacia no momento, estava ciente do caso de Tapon e das pessoas envolvidas, após fazer sua própria investigação do incidente. Ele prometeu agir de forma justa para com Tapon.
Em uma reunião da vila, dois fazendeiros e um professor testemunharam sobre a agressão contra Tapon. Todos os presentes à reunião falaram do caráter humilde e gentil da vítima.
Família isolada
A primeira pessoa da família de Tapon que se tornou cristã foi seu avô. Antes de se converter, ele era muçulmano.
Depois disso, o relacionamento entre a família e os hindus da vila deteriorou-se. Para os vizinhos, aquela família cristã, sendo desertora do hinduísmo, era inimiga.
Apesar disso, Tapon e seus pais – Felipe e Suniti – têm sido ativos em compartilhar sua fé, quando têm oportunidade.
Os pais choravam enquanto Tapon relatava sua história. Suniti queria que houvesse justiça para seu filho. Ela mesma, uns dias antes, escapara por pouco de um grupo de mulheres hindus que queriam agredi-la também. Sempre que vão à feira, Tapon e sua família são motivo de zombaria.
“Nossa situação é extremamente difícil. Muitas pessoas nos ameaçam e acusam falsamente. Nossos vizinhos não nos deixam ir buscar água na bica da vila”, conta Suniti.
Pedidos de oração:
• Tapon e sua família não têm condições de processar os agressores, que dizem estar ligados a um grupo terrorista da cidade. Peça ao Senhor para conceder a Tapon favor perante as pessoas que lidarão com o caso.
• Ore para que essa família permaneça firme no Senhor, e que Deus coloque na vida deles pessoas que sirvam como fonte de ânimo.
• Peça a provisão de Deus para a família. A casa foi atingida por um ciclone e precisa de reparos.
Fonte: Portas Abertas
Tribunal quer impor o islamismo a adolescentes no Egito
A agência International Christian Concern (ICC) soube que, em 15 de junho, um tribunal egípcio entregou uma sentença para uma mãe que luta pela custódia de seus dois filhos gêmeos. Enquanto o tribunal garantiu a custódia de seus filhos, também pediu para que eles fossem considerados muçulmanos, apesar dos adolescentes terem expressado seu próprio desejo de permanecer como cristãos.
A batalha legal pela custódia e identidade religiosa de Mario e Andrew aconteceu após o divórcio de seus pais em 2000. O pai deles abandonou a mãe por uma mulher muçulmana, e se converteu ao islã porque era mais fácil de conseguir o divórcio. Ele pediu a custódia dos meninos em 2007, e alterou a afiliação religiosa em suas certidões de nascimento de “cristianismo” para “islamismo” sem o consentimento de seus filhos.
Andrew e Mario acabaram de completar 15 anos, e agora enfrentam a batalha legal para conseguir um documento de identidade dizendo que são cristãos. Sua mãe, Camilia, disse ao ICC que oficiais do Ministério de Assuntos Internos prometeram indicar a religião dos gêmeos no documento, mas não há nenhuma garantia de isso vá acontecer.
De acordo com as leis egípcias, a religião dos cidadãos deve ser indicada em seus documentos, para que ter acesso a serviços do governo e outros, como educação, empregos e transações bancárias. Por exemplo: se no documento estiver escrito “islamismo”, pode impedir uma pessoa de receber educação cristã.
Quando o ICC perguntou a Camilia se ela iria ao tribunal para pedir documentos de identidade para seus filhos, ela disse que o governo não atenderia seu pedido.
Andrew e Mario disseram: “Amamos Jesus e acreditamos nele. Nascemos cristãos e acreditamos no cristianismo. Não vamos mudar nossa fé.”
Fonte: Portas Abertas
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Fiéis da Assembleia de Deus terminam formação em teologia
Oitenta e nove fiéis da igreja assembleia de Deus pentecostal em Angola terminaram hoje, terça-feira, no Porto Amboim, o III curso intermédio de teologia.
O curso teve a duração de nove meses e os formandos receberam instruções nas disciplinas de doutrinas fundamentais, teologia do ministério, escola dominical e a família cristã.
Na sua mensagem, os formandos reafirmaram a necessidade de aplicarem os conhecimentos adquiridos para que possam instruir outras pessoas ávidas de ouvirem a palavra de Deus.
O coordenador do departamento nacional de cursos intermédios e básicos do instituto bíblico da assembleia de Deus pentecostal em Angola ,Tuamitanga Pinde , considerou proveitoso o grau de assimilação dos formados, porque foram capazes de demonstrar que estão prontos para serem enviados a qualquer congregação.
"Os tempos são difíceis e os desafios são maiores, por isso, temos como um só corpo ajudarmos outros a aprenderem a palavra de Deus" , rematou.
No II curso intermédio participaram 70 fiéis.
Fonte: Folha Gospel
Familia sofre discriminação por ter filha cristã em Bangladesh
Marginalizados por muçulmanos locais como resultado da conversão de sua filha ao cristianismo. Essa é a situação de uma família que acusa sua filha de tomar uma decisão “errada” e afirma que o sofrimento que estão enfrentando “não pode durar muito tempo”. Ativistas cristãos falam sobre um novo caso de violação dos direitos humanos e da liberdade religiosa.
Kazi Quamrunnessa Luna mudou para os Estados Unidos depois de se formar em Bangladesh. Ela é casada com Tazi Bhuiyan, muçulmano, com quem tentava, há mais de uma década, ter filhos. A pressão de sua família sobre o casal por Luna não conseguir engravidar, levou a mulher a iniciar uma jornada de fé. Depois de frequentar templos hindus e diversas igrejas, Luna conheceu o pastor James Roy – da igreja Luterana de Missouri – com quem ela conheceu a Cristo.
Este ano, ela decidiu se converter ao cristianismo e foi batizada em uma Igreja luterana bengalesa nos Estados Unidos. Seu marido voltou para Bangladesh e os membros da família ameaçam pedir o divórcio “se Luna não se converter ao islã novamente”. Kazi Zebunessa, a irmã mais nova de Luna afirma que “desde que a notícia se espalhou, a família tem sido excluída e ameaçada”.
“Meu irmão não pode nem ir à mesquita. Estamos cercados por uma atmosfera de desgraça, e se Luna voltar para Bangladesh, é provável que eles queiram julgá-la, e a vida dela estará em perigo”. A mãe conta que “não aguenta mais a pressão das pessoas” por causa de uma decisão que “foi tomada somente pela filha” e diz que há um sentimento de insegurança.
Annie Halder, ativista, fala sobre a violência crescente contra as mulheres, em especial contra “aquelas que se convertem ao cristianismo”. Nesse contexto, a ativista relembra o caso de Christina Gomez Goni, “morta por extremistas”, acusada de apostasia.
Fonte: Portas Abertas
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Dois cristãos são presos por orar em público
O governo militar de Mianmar condenou dois apoiadores de Aung San Suu Kyi, líder da oposição ao regime ditatorial do país, a um ano e meio de prisão por “insulto à religião”, depois que eles oraram publicamente pela líder.
Chit Pe e Aung Soe Wei, integrantes do partido Liga Nacional pela Democracia (NLD, em inglês), foram condenadas semana passada, de acordo com o porta-voz do partido, Nyan Win. “Eles foram condenados, sob a acusação de insulto à religião. Não sabemos mais detalhes sobre a prisão.”
Eles foram presos em suas casas, depois que realizaram um culto de oração em Twante, no qual intercederam pela libertação de Aung San Suu Kyi. Os dois foram acusados por “profanação de templos e propriedades religiosas”.
Ma Lwin, esposa de Aung Soe Wei, disse que os dois foram levados para a prisão em Rangoon logo após o veredito, e foram proibidos de conversar com os familiares fora do tribunal. O advogado Kyi Toe disse que os pedidos feitos para as autoridades, para que ele pudesse ver seus clientes, foram negados.
“Eu fiz um pedido formal para o delegado Myint Kyaw e para o tribunal, mas os dois foram negados. Eu não pude conversar livremente com meu cliente desde o início do caso.”
A lei de insulto à religião é frequentemente utilizada pelo governo de Mianmar, e tem pena de até dois anos de prisão.
Fonte: Portas Abertas
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Polícia ataca igreja e prende os pastores no Vietnã
No dia 7 de junho, A polícia invadiu o culto de domingo da Igreja Batista Agape na província de Hung Yen e agrediu os membros presentes, incluindo mulheres, e prendeu um pastor e um ancião.
Fontes afirmam que a polícia colocou os líderes da Igreja em celas separadas, e cada homem foi agredido por cinco policiais. O pastor Duong Van Tuan disse que os oficiais os agrediram de uma maneira que não deixa marcas: golpes no estômago.
As agressões aconteceram com retaliação pela recusa do pastor Tuan de deixar a área como a polícia havia pedido ordenado. Ele e o ancião foram soltos na mesma tarde.
A congregação em Hung Yen, uma pequena província ao Sul de Hanoi, tem enfrentado ataques da polícia e de outros oficiais desde abril, tendo seus cultos interrompidos diversas vezes.
No incidente de 31 de maio, o pastor Tuan foi atacado enquanto pregava. O chefe de polícia o agarrou pelo pescoço enquanto outro policial rasgava sua Bíblia. Seus braços foram torcidos e ele foi “arrastado como um criminoso qualquer”.
O pastor foi levado para a delegacia, e agredido diversas vezes pelo caminho. Assim que chegou lá, a polícia tentou forçá-lo a assinar um documento, dizendo que ele resistiu às investigações e que aceitava o confisco de sua Bíblia [a mesma rasgada horas antes].
Depois disso, os oficiais ordenaram que ele “deixasse a comunidade imediatamente, pelo caminho mais fácil”.
Le thi Nhung, uma mulher de sua igreja que não conseguiu ajuda da polícia, preparou e enviou uma petição para as autoridades locais, da província e nacionais, uma semana antes do último ataque.
Os anciãos da Igreja também apresentaram um pedido para que pudessem se registrar, de acordo com as leis. No entanto, as autoridades não responderam seu pedido no tempo estipulado, de 30 dias. No 31º dia, eles enviaram um documento negando o registro.
Fonte: Portas Abertas
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Igrejas poderão ser forçadas a ter homossexuais como líderes de jovens
Inglaterra - As igrejas britânicas serão forçadas a aceitar homossexuais ou “transexuais” praticantes em posições de líderes de jovens e funções semelhantes, sob a lei de igualdade que está para vir, disse o governo. A Lei de Igualdade do governo trabalhista proibirá que as igrejas recusem empregar homossexuais ativos mesmo que a religião delas sustente que tal conduta é pecado, disse a vice-ministra Maria Eagle, do Ministério da Igualdade.
A lei entrará em vigor no próximo ano, e as igrejas temem que ela as force a agir contra suas convicções religiosas numa ampla extensão de áreas. Eagle indicou na conferência chamada “Fé, Homofobia, Transfobia & Direitos Humanos” em Londres, que a lei “cobrirá quase todos os que trabalham em igrejas”.
“As circunstâncias em que as instituições religiosas poderão praticar qualquer coisa sem plena igualdade são poucas e raras”, ela disse aos delegados. “Embora o Estado não intervirá em assuntos estritamente rituais e doutrinários dentro dos grupos religiosos, esses grupos não poderão afirmar que tudo o que administram está fora do alcance da lei anti-discriminaçã o. Os membros dos grupos religiosos têm o papel de discutir em seu próprio meio a questão de maior aceitação dos LGBT, mas no meio tempo o Estado tem o dever de proteger as pessoas de tratamento injusto”.
A lei permite isenção religiosa para papéis considerados importantes “para os propósitos de uma religião organizada”, mas restringe essa definição para aqueles que conduzem celebrações litúrgicas ou passam seu tempo ensinando doutrina.
O jornal Daily Telegraph citou Neil Addison, advogado católico e especialista em lei de discriminação religiosa. Ele disse que a lei deixará as igrejas sem forças para defenderem a estrutura de suas organizações. “Essa é uma ameaça à identidade religiosa. O que estamos perdendo é o direito de as organizações fazerem escolhas livres”, disse ele.
Os membros do Ministério da Igualdade incluem o lobista homossexual Ben Summerskill, diretor do Stonewall, principal grupo homossexual britânico. Summerskill reivindicou que as igrejas sejam forçadas a empregar homossexuais e que a polícia detenha cristãos que protestam pacificamente contra as leis homossexuais do lado de fora do Parlamento.
Tony Grew, ativista homossexual e ex-editor do site PinkNews.co. uk, escreveu recentemente que a Lei de Igualdade “estabelecerá de forma muito forte direitos homossexuais em todos os aspectos da vida pública”. Grew escreveu no PinkNews que a lei abrirá oportunidades sem precedentes para os homossexuais.
A lei, disse ele, cobrirá os ministérios principais do governo, as autoridades locais, as agências de educação, saúde e segurança policial e um grande número de outras agências públicas e particulares, inclusive igrejas e instituições administradas por igrejas. A lei imporá o “Dever da Igualdade” em todas as organizações que dão serviços públicos, disse ele, tais como casas de repouso que “terão de considerar as necessidades de casais do mesmo sexo”.
Traduzido por Julio Severo
Fonte: Portas Abertas
Pastor que servia em área dominada por extremistas é preso na India
Um pastor apoiado pela Gospel for Asia, Akash Rao, foi preso no dia 9 de junho, e ainda está sob custódia da polícia. Akash serve ao Senhor em uma área dominada por um grupo político extremista, e é uma das 10 pessoas presas por suspeitas de fazer parte de um grupo que trafica armas ilegalmente.
É comum que trabalhadores cristãos em áreas de tensão política sejam presos em meio ao conflito. Apesar dos grandes desafios, Akash serve ao Senhor em seu vilarejo nos últimos cinco anos. Mais de 20 pessoas que encontraram a paz de Cristo em meio ao conflito estão frequentando a igreja desse pastor.
Ore para que Akash seja inocentado e solto. Ore também para que os trabalhos evangelísticos nessa área não sejam afetados, e para que a família de Akash e os membros de sua Igreja permaneçam firmes durante este tempo difícil.
Fonte: Portas Abertas
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Fotos do Templo Provisório na Bolívia
Menina de 12 anos é sequestrada e forçada a se converter ao islamismo no Paquistão
Uma cristã, mãe de uma menina de 12 anos que foi sequestrada, coagida a se converter ao islamismo e obrigada a se casar com um muçulmano de 37 anos, espera recuperar sua filha em uma audiência.
A reação das autoridades paquistanesas em relação às denúncias de Sajida Masih – de deboche, dizendo que não há nada que ela possa fazer porque sua filha é uma muçulmana agora – mina a esperança dela recuperar sua filha, Huma.
Sajida conta que Muhammad Imran sequestrou Huma a mão armada no dia 23 de fevereiro, e a forçou a se converter ao islamismo e a se casar com ele. Desde então, Imran desapareceu com sua primeira esposa, seus três filhos e com sua nova esposa de apenas 12 anos.
Sajida, que trabalhava na mesma fazenda de Imran, conta que o sequestro aconteceu no dia do casamento de seu filho. A mulher disse que quando mandou a menina ir, com a tia, ver se o carro que as levaria para a cerimônia havia chegado, Imran – que havia ajudado nos preparativos do casamento – estava esperando pela menina e falou para ela subir na garupa de sua moto.
Huma não entendeu o que estava acontecendo, segurou a mão de sua tia com força, e disse que não iria.
O advogado de Sajida, que pediu anonimato por questões de segurança, disse que Imran sacou uma pistola e falou para Huma que atiraria nela e em seus pais se ela não o obedecesse; o homem também apontou a arma para a tia da menina e disse que a mataria também. Huma, então, subiu em sua garupa e nunca mais foi vista por sua família.
Sajida foi direto falar com Khan Buhadur, dono da fazenda onde ela e Imran trabalhavam, que disse para que ela terminasse o casamento de seu filho e fosse vê-lo à noite. O advogado da cristã disse que quando ela e os parentes procuraram Khan após a cerimônia, ele disse apenas que Imran havia fugido com sua família e a menina, e que não sabia dizer o paradeiro deles.
Suspeitando que o dono da fazenda estivesse envolvido com o sequestro, Sajida foi até a delegacia de polícia em Gujranwala. Primeiro os policiais debocharam dela, conta o advogado, e depois disseram que era para ela voltar e falar com Khan porque “somente ele poderia fazer alguma coisa”. Por muitos dias, os policiais e Khan fizeram com que ela ficasse indo e vindo sem resolver nada.
Incapaz de fazer com que a polícia registrasse a queixa, Sajida procurou um advogado e levou uma petição para a delegacia. Os policiais jogaram a petição na lixeira.
Três dias após o sequestro, a polícia finalmente registrou uma queixa no dia 26 de fevereiro – mas mudou a idade da menina sequestrada de 12 para 16 anos. Depois, o investigador Niaz Khan disse a Sajida que a queixa era inútil porque ela era muito pobre para contratar um advogado e que deveria tentar um acordo extrajudicial com Imran – e deu a entender que sabia do paradeiro da menina.
Um amigo de Imran identificado apenas como Javed contou para a família Masih que Huma havia se convertido ao islamismo e casado com o homem, que já era pai de três crianças. Javed ainda disse a polícia não faria nada porque Imran havia pagado 620 dólares à família da menina.
O advogado conta que logo após receber notícias da menina, a família recebeu uma notificação do tribunal, comunicando que Imran havia entrado com um pedido de anulação da queixa pelo sequestro de Huma, argumentando que ela era uma adulta e havia se convertido ao islamismo e se casado com ele por vontade própria.
De acordo com a certidão de nascimento de Huma, arquivada na Igreja Católica de São José em Gujranwala, a menina nasceu no dia 22 de outubro de 1996. O advogado disse que Imran falsificou uma certidão dizendo que a ela nasceu em 23 de dezembro de 1990, o que a faria ter 18 anos. A idade legal para casamento no Paquistão é de 16 anos.
Só depois de receber a notificação do tribunal foi que Sajida entrou em contato com o advogado que toma conta do caso e que é pago pelo Centro Americano de Lei e Justiça.
Uma audiência foi marcada no dia 6 de maio, mas por causa da mudança de um juiz, ela foi adiada para junho. A família e o advogado não quiseram esperar e foram com um oficial de justiça até a fábrica de Khan Buhadur em Gujranwala no dia 14 de maio, na esperança de reencontrar a menina, mas o homem não quis cooperar.
Buhadur está cobrando de Sajida uma dívida de 1.240 dólares, que a mulher supostamente pedira emprestado, mas a cobrança só foi feita depois do sequestro de Huma – o advogado acredita que a cobrança é na verdade uma tentativa de extorquir dinheiro em troca de informações sobre o paradeiro da menina. Khan relaxou a cobrança depois da visita do oficial e dos esforços do advogado.
Em uma reunião de moradores no dia 16 de maio, Khan disse que Imran devia dinheiro a ele e que por isso informaria aos policiais o paradeiro da menina, se soubesse de alguma coisa.
Outro proprietário de terra, Karamat Ali Saroyya, mandou chamar Sajida e disse que Huma estava em Muridke, próximo a Lahore, mas quando a mulher e seu advogado foram até a polícia de Muridke, não conseguiram achar a menina.
Depois disso, Karamat exigiu que Sajida trabalhasse durante um ano em seu campo para conseguir sua filha de volta.
O advogado da família Masih e outros representantes legais disseram que a polícia e os funcionários da prefeitura que lidam com as certidões de nascimento e óbito, têm sido relutantes em ajudá-los, pois dizem que Huma se converteu ao islamismo e não há motivos para devolver a menina aos pais não-muçulmanos.
Fonte: Portas Abertas
Evangelistas são agredidos por camponeses muçulmanos em Bangladesh
Quase quatro meses depois de camponeses muçulmanos no sub-distrito no sudeste de Bangladesh furiosamente atacarem evangelistas por terem mostrado “Filme de Jesus”, um dos cristãos ainda está sob tratamento pelos danos nervosos causados em seu quadril.
O funcionário da Christian Life Bangladesh (sigla em inglês, CLB), Edward Biswas, 32, foi internado no Centro Fisioterápico Alabakth no dia cinco de maio. Dr. Mohammad Saifuddin Julfikar informou que as feridas que ele originadas no ataque ocorrido no dia 08 de fevereiro no distrito de Feni, a cerca de 150 km ao sudeste de Dhaka, causou complicações neurológicas em seu quadril.
“A junta do quadril foi deslocada e um osso foi fraturado”, informou Julfikar.
Biswas disse ao Compass que ele e Dolonmoy Tripura, 21 anos, exibiram o filme em 07 de fevereiro em uma casa na vila Chandpur, onde eles também ensinavam sobre os perigos do arsênico na água, cuidados da saúde de mãe e filhos e a prevenção da AIDS a mais de 200 pessoas pobres e, em sua maioria, analfabetas. O Fundo da Criança das Nações Unidas reportou que mais de 30 milhões de pessoas estão expostas aos altos níveis de arsênico na água de Bangladesh e da Índia.
Azad Mia da mesma vila pediu a eles que mostrassem o filme em sua casa no dia segunte. Eles forma para a sua casa no dia 08 de fevereiro, mas por um parente de Mia estar doente eles não puderam exibir o filme. No retorno para casa, disse Biswas, alguns camponeses lhe disseram para mostrar o filme em sua casa; os dois evangelistas desconfiaram tratar-se de uma armadilha.
“Primeiro eles tentaram falar suavemente conosco no caminho para as casas deles”, comenta Biswas. “Com a nossa recusa em mostrar o filme, eles tentaram nos forçar a ir até lá. Eu suspeitei de algo e me recusei a ir. Depois eles forçosamente nos levaram para dentro da vila.”
“Cerca de 20 pessoas se juntaram e começam a bater neles”, disse.
“Alguns dos idosos da vila lhes rogaram para soltar-nos, mas eles estavam determinados a ver o filme”, disse Biswas. “Eles nos levaram para um pátio escolar onde nós mostramos o filme mediante tremenda compulsão. Depois de mostrar 20 minutos da primeira bobina do filme, camponeses muçulmanos começou a nos bater na medida em que fomos caindo no chão. Eles nos deram socos e chutes”.
Enquanto 15 e 20 muçulmanos os atigiam, cerca de 200 outros presentes olhavam. Os camponeses também bateram em um muçulmano que transportou funcionários da CLB pela vila em uma carroça para a divulgação do filme.
Os assaltantes também destruíram o projector de filmes, gerador, microfone e os quarto rolos do filme, contabiliza Biswas.
“Muitos dias apõs o ocorrido, eu soube por alguns camponeses que uma família recebeu um cristão há 10 anos na vila vizinha. Todos os camponeses ficaram bravos e eles desalojaram a família da comunidade”, contou Biswas.
De acordo com ele, o ataque foi pré-planejado, tendo a exibição do filme como pretexto legítimo para feri-los, disse ele. Eles também ameaçaram Daud Mia, um camponês muçulmano que permitiu a exibição do filme em sua residência no dia anterior.
O supervisor da área da CLB Gabriel Das levou Biwas and Tripura para tratamento médico. O Presidente da CLB, Sunil Adhikary, expressou sua preocupação sobre a liberdade religiosa e os direitos das minorias assegurados na constituição do país.
“O ataque foi um flagrante da violação dos nossos direitos”, afirmou Adhikary. “Eles mostraram o filme, mas não forçaram ninguém a se converter.Nós perdoamos os que atacaram e mostramos a eles o amor do nosso Deus.”
Desde 2003, pelo menos três funcionários da CLB foram assassinados – provavelmente por extremistas islâmicos, segundo a polícia e oficiais locais – e centenas foram feridas.
Em abril, o primeir-ministro Sheikh Hasina Wazed falou sobre liberdade religiosa, governança democrática e oportunidades iguais em Bangladesh com Gerard Valin, vice-almirante da marinha francesa e comandante das forças unidas francesas no Oceano Ìndico, que estava visitando o país. Hasina disse ao comandante que Bagladesh protegeria a liberdade religiosa para todas as crenças, como também asseguraria a liberdade de expressão de todas as minorias.
Fonte: Portas Abertas
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Pastor é condenado a cinco dias de prisão no Cazaquistão
A juíza Zhanar Zhubatova, do Tribunal Administrativo em Aktobe, Cazaquistão, afirmou que a sentença de três dias na prisão dada ao pastor batista Vasily Kliver “não foi perseguição”. Questionada sobre a razão de ele ser punido por realizar reuniões religiosas sem registro, ela respondeu: “Não é por isso. Mas não falamos sobre as decisões judiciais”. Os oficiais se recusaram a dizer onde Kliver está preso.
Maria, a esposa do pastor Kliver, parece pensativa quanto à morte de seu marido. “Nós aceitamos o tratamento do Senhor.” Ela disse que seu marido está preso, mas que não sabe exatamente onde. Não é permitido que ela ou seus filhos vejam o pastor antes de sua possível liberação em 13 de junho. Ela confirmou que a igreja continua a se cultuar.
Três grupos de pastores foram sentenciados a três dias na prisão desde 2007. O caso mais recente foi o pastor Yuri Rudenko, da região de Almaty, condenado em janeiro de 2009 após ser acusado de não pagar multas por realizar cultos não registrados.
A prisão de cinco dias acontece enquanto outro pastor protestante foi multado por participar de atividades religiosas em outra região do país, diferente da qual sua Igreja tem o registro. O tribunal também fechou a igreja por três meses.
A pressão continua, apesar da decisão do presidente Nursultan Nazarbaev de não contrariar a constituição, que defende a liberdade religiosa. No entanto, os defensores de direitos humanos suspeitam que logo será aplicada uma lei para restringir a liberdade de pensamento, consciência e religião.
O pastor Kliver foi multado diversas vezes por dirigir sua congregação em Aktobe. Quando ele se recusava a pagar as multas, os advogados retiravam alguns de seus bens. Na última vez, em oito de junho, o pastor foi condenado a cinco dias na prisão.
Fonte: Portas Abertas
Pastor Hua Huiqi é preso e agredido na China
Na manhã de 5 de junho, o pastor Hua Huiqi foi preso e brutalmente agredido por policiais de Shaanxi e Fengtai, Pequim, enquanto ele trabalhava na estação de Taiyuan Railroad. Um integrante do Grupo de Proteção e Segurança Particular declarou, enquanto batia no pastor Hua Huiqi:
“Eu vou estrangular você, e quero ver se continuará pregando o evangelho. Se você sair da cidade novamente, quebrarei suas pernas.” Ele também ameaçou o pastor, dizendo: “Estou batendo em você porque Deus me mandou fazê-lo. Em três meses, preparei os materiais e conseguirei prender você e sua esposa como castigo. Nosso grupo de segurança foi montado para conter vocês, seguidores de Jesus.”
Antes de sua prisão, o pastor Hua Huiqi foi enviado para Shaanxi para pregar o evangelho. Na tarde de 4 de junho, enquanto o pastor Hua Huiqi ainda viajava, um cristão foi visitá-lo em sua casa, que estava sob constante vigilância da polícia. Os policiais o levaram para a delegacia de Pequim, onde foi interrogado e então, liberado.
No dia 5 de junho, Wei Jumei, esposa do pastor Hua Huiqi ligou para o Escritório de Segurança Pública para saber sobre a prisão de seu marido. Ela pode falar com ele. Hua Huiqi disse: Minhas roupas foram rasgadas, e estou preso com as tropas armadas de Huairou”. Quando sua mulher perguntou: “Eles bateram em você?” a linha foi imediatamente cortada.
Depois da divulgação na mídia local chinesa, o pastor Hua Huiqi foi solto em 7 de junho. Agora, o pastor está se recuperando em casa, e suas atividades são restringidas pelas autoridades.
Fonte: Portas Abertas
Autoridades emitem ordem para fechamento de igreja em Belarus
Uma igreja conhecida, em constante luta com as autoridades na Bielorússia, terá que transferir legalmente sua propriedade para o governo e liberar o prédio ainda essa semana.
A Igreja New Life, que se tornou um caso referencial na batalha pela liberdade religiosa na Bielorússia, foi notificada pelo departamento de Manutenção de propriedades e reparos (PMRD, em inglês), de que se não se retirassem até essa semana, a cidade “tomaria as medidas necessárias para concluir o caso”, incluindo o uso de forças de segurança do estado para reforçar a decisão.
A legislação da Bielorússia exige que todos os grupos religiosos sejam registrados, mas na prática, isso é quase impossível para as igrejas não-ortodoxas. Desde sua fundação, a Igreja New Life tem tentado se registrar, mas teve seu pedido negado em todas as ocasiões.
O prédio continua a constar nos mapas da cidade como “autorizado somente para pastagem de gado”, apesar de ser ilegal criar gado nos limites da cidade.
O pastor Stuart Windor disse: “Os acontecimentos que se seguirão terão um grande impacto na liberdade religiosa da Bielorússia. Se a New Life tiver que fechar sua portas, as outras igrejas não registradas no país temerão pelo mesmo destino.”
Fonte: Portas Abertas
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Ministério da Justiça proíbe "Senhora do Destino" antes da 20 horas
A Rede Globo tem cinco dias utéis, contados a partir desta terça-feira, 9, para deixar de exibir a novela "Senhora do Destino" no "Vale a Pena Ver de Novo", segundo determinação do Ministério da Justiça. A informação é da coluna Outro Canal, assinada por Daniel Castro na Folha de São Paulo desta quarta-feira, 10.
O diretor do departamento de classificação indicativa do Ministério da Justiça cassou a classificação atual da trama, considerando-a imprópria para menores de 10 anos. Por conta disso, a novela só pode ir ao ar a partir das 20h. A novela está sendo exibida de segunda a sexta, a partir de 14h35.
Segundo o Ministério, a emissora desrespeitou o compromisso de ajustar o conteúdo de Senhora do Destinao ao horário livre, já que não fez cortes considerados necessários. A empresa foi advertida duas vezes, mas não tomou nenhuma medida para se adequar . A Globo vai recorrer da decisão.
Fonte; A Tarde Online
terça-feira, 9 de junho de 2009
Orfanato cristão é atacado por soldados em Mianmar
A agência de notícias International Christian Concern (ICC) soube que forças do governo birmanês atacaram dois acampamentos. De acordo com relatos iniciais, pelo menos 400 pessoas estavam abrigadas nesses acampamentos, incluindo 200 crianças. Sabe-se que houve mortes, mas os detalhes ainda serão confirmados.
“Os soldados atacaram o primeiro acampamento durante a noite, cruzaram a fronteira com a Tailândia, retornaram e atacaram o outro acampamento, do outro lado da fronteira. Recebemos informações de que todos os soldados que protegiam as crianças foram mortos. Elas foram amarradas e não puderam fugir para Mianmar, por causa das minas terrestres que estavam em volta do acampamento, então, foram forçados a tentar nadar até a Tailândia, no meio da noite. Muitas crianças eram pequenas demais e não sabiam nadar, mas a maioria sobreviveu.”
O grupo ICC havia finalizado a construção de um orfanato (dormitórios, escola e a igreja) em um dos acampamentos que foi atacado. Além dos órfãos, outras 60 crianças perseguidas e traumatizadas pela guerra estavam no orfanato.
“Estamos ansiosos, esperando por mais notícias de nossos representantes no campo, que estão nas áreas afetadas para conhecer a situação. As vítimas precisam de alimentos, roupas, cobertores e lonas para abrigá-los da chuva”, disse um porta-voz do grupo.
O presidente do ICC, Jeff King, diz: “Esse último ataque é parte da tentativa do governo birmanês de reafirmar a vitória sobre o povo. A brutalidade desses ataques é trágica, mas infelizmente, familiar. Estupros e assassinatos de civis e crianças parece o método favortito para subjugar a população.”
“Ore por proteção para os atingidos pela violência. Sabemos que os soldados querem cruzar a fronteira com a Tailândia e atacar o acampamento lá. Não estamos confiantes de que as crianças estejam seguras."
Fonte: Portas Abertas
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Comunidade cristã recebe ameaças de novos ataques no Nepal
Vikash e Deepa Patrick estavam casados há pouco mais de quatro meses quando o casal, que morava em Patna, decidiu ir para a lua-de-mel no Nepal. A decisão de ir para o país para quatro dias de diversão é algo que o noivo irá se arrepender pelo resto de sua vida.
A noiva de Vikash Patric morreu enquanto orava na Assumption Church em Kathmnandu, durante um ataque em 23 de maio, dia em que voltariam para casa. O grupo Nepal Defense Army (NDA), é o suposto responsável pela violência. Ele quer restaurar o hinduísmo como religião oficial do Nepal.
Patrick e dois primos também ficaram feridos na explosão que destruiu a igreja, onde estavam cerca de 400 pessoas, reunidas para o culto da manhã.
Sun Bahadur Tamang, 51, que também estava na igreja com sua esposa e filha, descreveu o acidente enquanto espera por tratamento no hospital.
“Estávamos na sala de oração quando uma mulher que aparentava ter 30 anos chegou e sentou perto da minha esposa”, diz Tamang. “Então, ela se levantou e perguntou aonde era o banheiro. Dissemos que era perto da entrada, e ela saiu, deixando sua bolsa para trás. Um pouco depois, houve um barulho ensurdecedor e eu caí em cima de minha filha. As pessoas gritavam, corriam, e eu não conseguia encontrar minha esposa. Também percebi que havia perdido minha audição.”
Deepa Patrick e uma garota de 15 anos, Celeste Joseph, morreram na explosão, enquanto outras 14 pessoas, a maior parte mulheres e adolescentes, ficaram feridas. A mãe de Celeste, Buddha Laxmi Joseph, morreu de hemorragia essa semana.
Na igreja, a polícia encontrou vestígios da bolsa e uma panela de pressão. De 1996 a 2006, quando houve um conflito entre um partido maoísta e o estado, as panelas de pressão viraram armas mortais nas mãos das guerrilhas. Embaladas com baterias, detonadores, explosivos e pregos de ferro, elas se tornavam bombas caseiras letais.
A polícia também encontrou folhetos do NDA, indicando que o ataque teria sido realizado pelo grupo. Narayan Sharma, bispo da Igreja de Cristãos Protestantes do Nepal diz: “Um dia depois da explosão, um homem me ligou, dizendo ser vice-presidente do NDA. Apesar de educado e mostrar arrependimento por causa da morte de pessoas inocentes, ele disse que a organização busca a volta do hinduísmo como religião oficial do Nepal. Ele disse que as atividades cristãs no país deveriam terminar, senão, o grupo colocaria um milhão de bombas nas igrejas espalhadas pelo Nepal.”
“A comunidade cristã está com medo. Agora temos policiais protegendo nossas igrejas, e os portões estão fechados. As pessoas que entram, tem que revistar suas bolsas. Isso não acontece na Casa de Deus”, diz Chirendra Satyal, porta-voz da Assumption Church.
A mulher suspeita de plantar a bomba na Igreja foi encontrada e está sob custódia.
Fonte: Portas Abertas
Mais cinco cristãos são presos no Irã
No dia 21 de maio, as forças de segurança iranianas invadiram uma igreja e prenderam cinco cristãos na cidade de Karaji.
De acordo com a rede de notícias International Christian Concern (ICC), os oficiais algemaram e levaram os cinco cristãos para uma localização desconhecida. Eles também confiscaram muitas Bíblias. O senhor Javad Abtahi, líder da igreja, está entre os presos.
Esse incidente acontece entre outras prisões de cristãos, como Marzieh e Maryam, e a jornalista Roxana Saberi., que voltou para os Estados Unidos.
Jonathan Racho, presidente do ICC na África e Oriente Médio declara: “O Irã deveria parar de invadir as casas dos cristãos, prender convertidos e confiscar as propriedades. Os cidadãos deveriam poder escolher a religião que querem seguir. Pedimos que os cinco cristãos, Marzieh e Maryam, sejam soltos.”
Ore pelos cinco cristãos presos e também pelas duas irmãs, para que sejam soltos imediatamente. Ore também para que Deus lhes dê perseverança e consolo.
Fonte: Portas Abertas
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Quantidade de cristãos no Iraque diminuiu muito
De acordo com um relatório dos EUA, o Iraque perdeu mais da metade de seus cristãos desde que a guerra começou, e poucos tem intenção de voltar.
O último censo oficial realizado no país em 1987, mostra que havia mais de 1.5 milhões de cristãos no Iraque. Agora, o relatório demonstra que o número diminuiu para 1/3 disso: pouco mais de 500.000.
Sinais desse êxodo podem ser vistos nos bancos vazios das igrejas no país. “Por que os cristãos iraquianos querem ir para o exterior? Eles querem ir porque lá a situação não é tão difícil como aqui no Iraque. A vida não é fácil aqui. Não há empregos, há problemas nas ruas. Os cristãos estão com muito medo”, afirma um sacerdote.
“A situação está muito arriscada. Não há proteção para nós, por isso que muitos de nós saem do Iraque. Muitos foram mortos e agredidos.”
Muitos cristãos iraquianos se estabeleceram na Jordânia. Feryal Yashou é um antigo morador de Bagdá: “Por enquanto é impossível. É triste, mas apesar de eles dizerem que a situação está melhorando, mas para nós, nunca será seguro.”
Fonte: Portas Abertas
terça-feira, 2 de junho de 2009
Convertidos falsamente acusados passam oito dias na prisão ne Etiopia
Quatro ex-muçulmanos, Awel, Suleiman, Abdu e Redwan, ficaram presos por oito dias durante o mês de abril. Eles não foram julgados e nem acusados formalmente.
Alguns fundamentalistas islâmicos suspeitavam que esses quatro homens haviam se convertido e estariam engajados em atividades evangelísticas. No entanto, sem provas suficientes, os acusaram de feitiçaria.
O ardil funcionou, pois a mídia etíope, na ocasião, deu cobertura sobre o caso de um feiticeiro que explorava seus clientes e que já havia envenenado 11 pessoas.
No dia 17 de abril, os suspeitos foram às autoridades locais e acusaram os homens de se reunir para praticarem rituais de feitiçaria. Uma patrulha da guarda civil foi imediatamente enviada ao local.
Awel, Suleiman, Abdu e Redwan tentaram explicar que, na verdade, eles estavam realizando uma reunião de oração. A guarda, no entanto, não ouviu aos pedidos deles. Os outros presentes puderam ir para casa, mas os quatro líderes da reunião foram levados para a prisão.
Assim que a liderança da igreja protestante local soube do fato, enviou uma delegação para pedir a liberdade dos quatro convertidos.
Para proteger os presos, a delegação pediu que chefes da vila e parentes fizessem o pedido de liberdade. Oito dias depois, a autoridade local concordou em libertar os quatro convertidos.
Entretanto, o fato de terem sido libertados não diminuiu a pressão sobre os quatro ex-muçulmanos. A fim de forçá-los a confessar a sua conversão, líderes islâmicos ofereceram-lhes bolsas de estudo para uma instituição islâmica em outro país. Os quatro recusaram educadamente a proposta e têm sido mais cautelosos em seu envolvimento com a igreja protestante.
O sudoeste da Etiópia é uma área predominantemente muçulmana e os cristãos sofrem por causa de sua fé. Acusações falsas não são novidade para eles. Durante 2007, outros ex-muçulmanos foram falsamente acusados de serem membros de um grupo extremista que havia matado cristãos e assassinado dezenas de pessoas. As autoridades aprisionaram os acusados, mas logo perceberam que haviam sido vítimas de acusações falsas.
Apesar de tais pressões, evangelistas secretos têm alcançado muçulmanos de maneiras simples, mas eficazes. Em muitos casos, famílias inteiras se convertem.
O número crescente de novos convertidos é um desafio animador para a igreja protestante. Quando uma família aceita a Cristo, os evangelistas secretos os discipulam em grupos pequenos.
Batizar novos convertidos também é um desafio. Eles viajam para diferentes áreas do país para batizar em segredo.
Fonte: Portas Abertas
Pastor atacado brutalmente em Madhya Pradesh, na India
De acordo com o site de notícias Global council of Indian Christians, um pastor que estava voltando do serviço ao ministério foi atacado por um grupo de radicais hindus no dia 24 de maio. O pastor atacado era Ramesh Mandevey, 31. O site relatou que o incidente aconteceu quando o pastor retornava de uma visita.
O site também afirma que o pastor e seu colega foram atacados por 10 pessoas pertencentes ao Rashtriya swayam sevaks (RSS), grupo radical hindu. A pessoa que acompanhava o pastor fugiu.
De acordo com o site, o pastor foi abandonado como morto, quando seu colega retornou e o levou até a delegacia. O coordenador do GCIC, Sam Matthew, está discutindo o assunto com a polícia local e tenta conseguir um boletim de ocorrência enquanto o pastor continua internado.
“Ele tem ferimentos internos graves e está muito fraco”, disse Sam Matthew. Ore pelo pastor e por Sam, para que Deus os proteja e dê graça aos cristãos e evangelistas em Madhya Pradesh.
Fonte: Portas Abertas
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